sábado, 21 de agosto de 2010

A Origem


Excelente!!!
Assisti na semana passada, e até agora não encontrei palavras para falar sobre esse filme, acho que o que posso dizer é: Vá assistir!!! Vale muito a pena.
Roteiro maravilhoso, imagens incríveis, sensacional!!!
Leonardo di Caprio estava atuando como nunca, o personagem encaixou direitinho pra ele, o elenco todo me deixou encantada. Imagine se pudessem entrar em seus sonhos, roubando suas ideias ou ainda inserindo novas ideias. Nosso inconsciente é algo extraordinário, e Christopher Nolan conseguiu algo extraordinário nesse filme; faz muito tempo um filme não me chamava atenção como esse. Alguns dizem que é um dos melhores filmes de ação depois de Matrix; na minha opinião é mesmo!
O elenco também me chamou atenção, um ótima seleção a começar por Ken Watanabe, adoro o trabalho dele, Ellen Page também estava ótima, amadurecida a cada filme!

O diretor leva seus jogos mentais à última instância e desafia o espectador para que fique ligado nas intricadas camadas de seu roteiro, sem jamais chateá-lo com um quebra-cabeças inútil. É impossível não ficar intrigado. Nolan acredita nas ideias, acredita na imaginação, acredita no público – algo cada vez mais raro, se não inexistente, em Hollywood. E, assim, fez o melhor filme da indústria em anos. *Mariane Morisawa, de Los Angeles 

Ainda ontem eu encontrei uma frase do Charlie Chaplin que dizia: " Num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação" Bons filmes fazem isso, colocam interrogações em nossas mentes, nos fazem pensar, devanear... Depois de ver A origem foi impossível deixar de pensar nos meus próprios sonhos e o que eles refletem de mim. Os sonhos para a psicanálise são instrumento muito importante para análise do insconsciente, por serem manifestações deste, neles nós podemos realizar todos nossos desejos!!!

Stardust - O mistério da Estrela

- "Lembra quando eu disse que entendia um pouco de amor? Não era verdade! Eu entendo muito de amor. Eu já vi, eu vejo a centenas e centenas de anos. É a única coisa que faz suportável observar o seu mundo, todas essas guerras, dor, mentiras, ódio, me fazem querer dar as costas e nunca mais olhar,... Mas observar o jeito que a humanidade consegue amar.., pode procurar no mais longe recanto do universo...nunca vai encontrar nada mais bonito, por isso ...sim... Eu... Eu sei bem que o amor é incondicional, mas também sei que pode ser imprevisível, inesperado, incontrolável, incontido e estranhamente fácil de ser confundido com uma aversão,... O que estou tentando dizer é... Que acho que amo você, meu coração é como se meu peito mal pudesse contê-lo, com se ele não pertencesse mais a mim, mas pertencesse a você e se você quisesse, eu não iria te pedir nada em troca, nem presentes, nem bens, nem demonstrações de devoção, nada!... Nada além de saber que me ama também. Só seu coração em troca do meu. "

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Quem dorme até tarde não é vagabundo, diz ciência

Segundo neurologistas, o que essas pessoas têm é distúrbio do sono atrasado
por Bruna Bernacchio
Shutterstock
Pessoas com o gene da "verpertilidade" têm predisposição para acordar tarde

Alvo de críticas de familiares e amigos, quem gosta de ficar na cama até a hora do almoço pode ter um motivo científico para a "vagabundagem": o distúrbio do sono atrasado. O assunto foi um dos temas abordados no 6º Congresso Brasileiro do Cérebro, Comportamento e Emoções, que aconteceu recentemente em Gramado.

O organismo humano tem um ciclo diário, de modo que os níveis hormonais e a temperatura do corpo se alteram ao longo do dia e da noite. Depois do almoço, por exemplo, o corpo trabalha para fazer a digestão e, conseqüentemente, a temperatura sobe, o que pode causar sonolência.

Quando dormimos, a temperatura do corpo diminui e começamos a produzir hormônios de crescimento. Se dormirmos durante a noite, no escuro, produzimos também um hormônio específico chamado melatonina, responsável por comandar o ciclo do sono e fazer com que sua qualidade seja melhor, que seja mais profundo.

>> Teste de papel examina fígado
>> Brasileiro faz gadget que avalia visão

Pessoas vespertinas, que têm o hábito de ir para a cama durante a madrugada e dormir até o meio dia, por exemplo, só irão começar a produzir seus hormônios por volta das 5 da manhã. Isso fará com que tenham dificuldade de ir para a cama mais cedo no outro dia e, consequentemente, de acordar mais cedo. É um hábito que só tende a piorar, porque a pessoa vai procurar fazer suas atividades durante o final da tarde e a noite, quando tem mais energia.

O pesquisador Luciano Ribeiro Jr. da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista em sono, explica que esse distúrbio pode ser genético: "Pessoas com o gene da ‘vespertilidade’ têm predisposição para serem vespertinas. É claro que fator social e educação também podem favorecer”. Mas não se sabe ainda até que ponto o comportamento social pode influenciar o problema.

A questão, na verdade, é que o vespertino não se encaixa na rotina que consideramos normal e acaba prejudicado em muitos aspectos. O problema surge na infância. A criança prefere estudar durante a tarde e não consegue praticar muitas atividades de manhã. Na adolescência, a doença é acentuada, uma vez que os jovens tendem a sair à noite e dormir até tarde com mais frequência.

A característica vira um problema quando persiste na fase adulta. “O vespertino é aquele que já saiu da adolescência. Pessoas acima de 20 anos de idade que não conseguem se acostumar ao ritmo de vida que a maioria está acostumada”, diz Luciano. Segundo ele, cerca de 5% da população sofre do transtorno da fase atrasada do sono em diferentes graus e apenas uma pequena parcela acaba se adaptando à rotina contemporânea.

O pesquisador conta também que, além do preconceito sofrido pelos pais, professores e, mais tarde, pelos colegas de trabalho, o vespertino sofre de problemas psiquiátricos com maior frequência: depressão, bipolaridade, hiperatividade, déficit de atenção são os mais comuns. Além disso, a privação do sono profundo, quando sonhamos, faz com que a pessoa tenha maior susceptibilidade a vários problemas de saúde: no sistema nervoso, endócrino, renal, cardiovascular, imunológico, digestivo, além do comportamento sexual.

O tratamento não envolve apenas remédios indutores do sono, como se fosse uma insônia comum. É necessária uma terapia comportamental complexa, numa tentativa de mudar o hábito, procurando antecipar o horário do sono. Envolve estímulo de luz, atividades físicas durante a manhã e principalmente um trabalho de reeducação.

E as pessoas que têm o hábito de acordar às 4 ou 5 horas da manhã? “O lado oposto do vespertino é o que a gente chama de avanço de fase. Só que esse não tem o problema maior no sentido social. Ele está mais adaptado aos ritmos sociais e profissionais. Os meus pacientes deste tipo têm orgulho, já ouvi mais de uma vez eles dizendo ‘Deus ajuda quem cedo madruga’”, diz o neurologista.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Eleições




Hoje começa o horário político na TV, obrigatório, porque senão fosse obrigatório garanto que a maioria das emissoras não transmitiria.
Nessa época de eleições muitas pesquisas são feitas para saber o que o eleitor deseja dos seus futuros governantes, sempre três itens se destacam: saúde, educação e segurança; esses três itens na verdade não conseguem ser pensados em separado, um depende do outro, primeiro deveria se pensar em educação de qualidade, porque dela depende todo resto, a educação é alicerce para a vida, pessoas bem instruídas, com acesso ao ensino de qualidade são capazes de aprender e valorizar a ética e a moral, a valorizar a si mesmo e ao outro. Cada ano o ensino em nosso país cai drasticamente no sentido de qualidade, vemos nos noticiários com alguma freqüência relatos de cursos supletivos onde os alunos pagam pelo diploma sem assistir sequer uma aula, quem está enganando e quem está sendo enganado? Vivemos na sociedade do fácil, rápido e sem qualidade. Quem toma conta disso? Aqueles que nós colocamos no chamado “poder”, mas na maioria eles estão apenas preocupados em enriquecer os próprios bolsos.
Outro dia assisti uma entrevista com o candidato José Serra, e ele dizia que existe uma necessidade de melhorar o ensino fundamental, duas professoras nas salas de primeiro e segundo ano, ele disse algo sobre a dificuldade de alfabetização nas salas de primeiro e segundo ano, sim, isso não é novidade nenhuma, não é de hoje que as crianças dessas salas passam de ano sem saber ler ou escrever, porque ainda não foi feito nada a respeito? Tantas reformas no ensino foram feitas e cada vez mais problemas aparecem. Num outro dia o candidato Plínio falava de investimento em universidades estaduais e federais no lugar de programas como o Prouni, porque investir nas universidades particulares? Deve-se investir nas universidades estaduais e federais e porque se criam programas como o Prouni, para beneficio dos estudantes ou das entidades particulares? Está sendo estudado um projeto para vagas especiais nos vestibulares das universidades estaduais e federais, para dar espaço especial aos alunos que vem das escolas estaduais, porque esses alunos têm ensino de qualidade inferior aos alunos das escolas particulares e dificilmente conseguem passar nos vestibulares concorrendo com alunos das escolas particulares, onde está o ensino de qualidade para todos?
A candidata Dilma já usou o termo “mãe” para mencionar sua posição como presidenta, o país não precisa de mãe, nenhum país precisa, o país precisa de governantes sérios e engajados e acima de tudo preocupados com os habitantes.
Por que tanta violência? Porque falta qualidade no ensino, porque as crianças hoje não aprendem os valores necessários, porque os próprios educadores não estão educados suficiente para educar, e ninguém fiscaliza isso. O importante é que os alunos estejam matriculados e passem de ano, se aprendem ou não isso não é importante, importante é a freqüência para garantir o Bolsa Família. Projetos como o Criança Esperança demonstram a importância do ensino, da educação, esse projeto não é do governo, porque o governo não implanta projetos saudáveis como esse, incentivando a criança, o adolescente a aprender, a produzir, a crescer.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Kyle - O poder de um pequeno gesto



Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula. Seu nome era Kyle. Parecia que ele estava carregando todos os seus livros.

Eu pensei: "Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa Sexta-Feira? Ele deve ser mesmo um C.D.F" !! O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos Sábado à tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho.

Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção a Kyle. Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços, empurrando-o de forma que ele caiu no chão. Seus óculos voaram e eu os vi aterrisarem na grama há alguns metros de onde ele estava.

Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos. Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos. Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse:

"Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma vida própria".

Kyle olhou-me nos olhos e disse, "Ei, obrigado"!. Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava. Por coincidência ele morava perto da minha casa, mas não havíamos nos visto antes, porque ele freqüentava uma escola particular.

Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal.

Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele. Meus amigos pensavam da mesma forma.

Chegou a Segunda-Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse: "Diabos, rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!". Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos.

Quando estávamos nos formando começamos a pensar em Faculdade. Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema. Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol.

Kyle era o orador oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C.D.F. Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar.

No dia da Formatura Kyle estava ótimo. Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola. Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saía com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam! Às vezes eu até ficava com inveja. Hoje era um daqueles dias.

Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: "Ei, garotão, você vai se sair bem!". Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse: -"Valeu" !!

Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso:

"A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador... mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo, para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar. Vou contar-lhes uma história" :

Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou à todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua Mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa.

Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso.

- "Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável" !

Eu observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava à todos sobre aquele seu momento de fraqueza. Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão. Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia.

Nunca substime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.

Deus nos coloca na vida dos outros para que tenhamos um impacto, uns sobre o outro de alguma forma. Autor desconhecido

domingo, 8 de agosto de 2010

Oração de São Francisco de Assis



Senhor,
Fazei de mim um instrumento de vossa paz!
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz!


Ó Mestre,
fazei que eu procure mais.
Consolar, que ser consolado.
Compreender, que ser compreendido.
Amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna!

Porque Fazer Terapia?

Encontrei esse artigo e adorei, autoconhecimento é tudo, terapia é isso, é agente aprender a se ouvir, se conhecer melhor, tem gente que fala pra mim que consegue fazer isso sozinho, eu acho muito difícil, eu mesma já fui desse time, mas depois que experimentei a terapia percebi como estava equivocada, sozinhos não somos tão verdadeiros, escondemos de nós mesmos nossos defeitos, alguém nos olhando ajuda a transformar nossas verdades, ajuda a nós olharmos de maneira verdadeira!


Por que fazer terapia?
Andrea Pavlovitsch - andreapavlovitsch@uol.com.br
Por que fazer terapia? Ok, vamos falar sério aqui, vamos ser sinceros. Você recebe os meus artigos, lê na surdina e não conta para ninguém que adora os textos que uma psicóloga escreve? Psicóloga? Que palavra feia! Na faculdade me disseram que se eu não me casasse antes de me formar, não casaria mais. Isso porque o termo psicóloga é demasiado negativo, ruim, e evoca médicos, doentes e loucos.
Psicóloga, psicoloca. Eu já estou acostumada a ver bocas se abrindo quando digo a minha profissão e um misterioso sorriso que mostra balõezinhos nas cabeças das pessoas, como nos desenhos animados, dizendo “você não está me analisando, está?”. Para os narcisistas de plantão eu tenho uma má notícia: psicólogos fazem outras coisas além de analisar pessoas! Nós também somos amigos, pais, mães, namoradas, amantes e nem sempre estamos olhando para pessoas nas ruas e pensando o que se passa na cabeça de cada um. Está certo que, em alguns momentos, isso é inevitável. É como o engenheiro que adora olhar as novas construções do bairro ou o advogado que ama assistir a TV Justiça ou algo que o valha. Faz parte da profissão. Pois bem, mas nem era sobre isso que eu queria falar.
Sabemos que a psicologia está muito atrelada à idéia de loucura e de doença. Isso começou no século passado, quando um médico, Freud, fundou a psicologia. Ele chamava seus clientes de pacientes porque ele era médico (e tem uma explicação mais lógica do que essa?) e acreditava que o que as pessoas tinham era “doenças”. Depois, com o tempo, ele mesmo descobriu as neuroses e foi enfático ao dizer que todos, todos mesmo, são neuróticos.
Calma, você não é maluco. Você é normal. Se fôssemos perfeitos nem teríamos reencarnado. Estaríamos ao lado do Pai (ou seja lá qual é o nome dele), julgando os vivos e os mortos. Mas não somos. Somos de carne, osso e espírito e fazemos bobagens o tempo todo. Não é só você que teve uma infância difícil. Não é só você que tem problemas com o seu casamento, com seus filhos, com sua saúde ou qualquer outro aspecto. A televisão mostra pessoas ditas perfeitas, mas nem elas o são - e não me diga que você não sabia disso. No fundo, sabemos que a perfeição não existe. Mas estamos tão preocupados em julgar os outros e deixar a nossa vida de lado que até nos esquecemos desses pequenos detalhes.

Assim, por mais problemas que tenhamos, por mais que saibamos que precisamos sim de uma ajudinha de vez em quando, não admitimos. Não gostamos de ligar a nossa imagem à imagem de um “paciente” ou “louco” . No fundo, sabemos que temos algumas loucuras compreensíveis. Todo mundo tem uma mania, por menor que seja. A minha, por exemplo, é nunca deixar o volume da televisão em números ímpares. Todo mundo chora por alguma coisa considerada idiota, como um comercial de margarina ou um insulto que ouviu de um mendigo na rua. Todo mundo passa por situações em que realmente não sabe o que fazer. Mas, nos comparamos. Comparamos-nos ao vizinho que você acha que não tem problemas. Comparamo-nos à Camila Pitanga, que achamos que não tem problema (com aquele corpão). E, claro, em toda comparação somos sempre nós que perdemos.
O que nos afasta de nós mesmos é a mesma coisa que nos afasta de fazer uma terapia. Não queremos ser taxados de loucos. Não queremos que a vizinha ou a Camila Pitanga saiba que nós admitimos que temos uma fraqueza ou algumas fraquezas.
Assim, mantemos o nosso orgulho lá em cima e nossa auto-estima lá em baixo, só procurando uma terapia quando estamos, realmente, chegando muito perto da doença e da loucura.

E não precisa ser assim. Não precisa mesmo. Podemos trabalhar cada um dos nossos problemas ainda no começo. Podemos ter uma qualidade de vida melhor. Sim, terapia não serve só para curar pessoas doentes, mas para melhorar a vida de todo mundo. Para que você saiba melhor o que fazer nas situações difíceis, para que você não se veja desesperado com pequenas coisas que, muitas vezes, não tem porquê. A terapia, mais uma vez, serve para que tenhamos mais qualidade de vida e só. Para que sejamos, sim, mais felizes e mais realizados e consigamos, de alguma maneira que só a gente tem acesso, realizar a nossa missão neste mundo.
Se você não pode ou não quer fazer uma terapia tradicional existem alternativas. As terapias alternativas vão desde o reiki, florais, massagens, até as mais perto do tradicional, como as terapias de grupo. Nela, todos são convidados a compartilhar os seus problemas e suas indagações com pessoas realmente interessadas em aprender com o outro e consigo mesmas. É uma delícia saber que não estamos sozinhos no mundo e que sempre existe um problema maior do que o nosso. Aprendemos a encontrar a nossa força, o nosso brilho interior. Aprendemos que sim também podemos ajudar os outros sendo solidários e não simplesmente dando esmolas. Num mundo, numa cidade, onde ninguém confia em ninguém, ter algo desse tipo é maravilhoso.
Então, convencidos de que ninguém é maluco o suficiente e tudo tem solução nessa vida? Não precisamos viver na dor, no sofrimento. Existem alternativas e elas estão mais próximas de nós do que pensamos. Pense nisso. Pense em se cuidar melhor daqui para frente. É o seu tempo e o seu espaço.

Religião, porque tanta briga?

Nada é por acaso, outro dia eu estava pensando sobre uma reportagem que li no G1, falava sobre médicos que foram assassinados no afeganistão (leia aqui), foram assassinados por talibãs porque pregavam o cristianismo...
Religião, porque tanta briga? Quando entrei pra faculdade comecei me questionar mais sobre isso, afinal nunca tinha pensado muito profundamente sobre isso, nasci em um lar cristão, sempre acreditei em Deus e vira-e-mexe estava pedindo auxilio de algum santo. Mas nem por isso deixava de ler sobre a doutrina espirita que sempre me atraiu; já visitei igrejas evangelicas, convidada por amigas, sempre respeitei a maneira de pensar e a fé de cada um, e a minha própria; mas foi na faculdade que alguns textos começaram a chamar minha atenção. Numa aula um dos professores nos indicou um livro pra leitura, Deus é um delírio, eu não li, infelizmente, porque acho que agente tem que tentar entrar em contato e saber sobre os diversos pontos de vista. Um outro texto e dessa vez eu li, O mal-estar na civilização, de Freud, me encantou, realmente uma perspectiva bem realista sobre a religião, sua função para a humanidade. Mas não é sobre isso que quero falar, é sobre um outro texto que me chegou hoje por e-mail e que me fez pensar nos médicos do afeganistão e na questão da religião....


Para quem não sabe, semanas antes da Páscoa atrás, os jogadores do Santos foram convidados pelo clube a ir a um hospital em que são tratadas portadoras de deficiências mentais. O objetivo era entregar ovos de páscoa e alegrar as crianças. Na porta do lar de crianças alguns jogadores ficaram sabendo que era mantido por entidades espíritas e, imediatamente, se recusaram a entrar, sob a alegação de que sua religião, os proíbe de contatos com o espiritismo. Recusaram-se, assim, a manter contato com as crianças, embora outros jogadores entrassem e cumprissem a tarefa para a qual haviam se deslocado até ali. Criticado, como os demais do grupo resistente, Robinho exigiu: "é preciso que respeitem a religião da gente".
 
Texto sobre o episódio envolvendo os jogadores do Santos numa visita ao Lar Espírita Mensageiros da Luz, que cuida de crianças com deficiência cerebral, para entregar ovos de Páscoa. Uma parte dos atletas, entre eles, Robinho, Neymar, Ganso e Fabio Costa, se recusaram a entrar na entidade e preferiram ficar dentro do ônibus do clube, sob a alegação de que são evangélicos.

No Brasil, futebol é religião


Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa. Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.
A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé. A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé.
Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno, ou se Deus é a favor ou contra à prática do homossexualismo, ou mesmo se você trem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.
O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai. E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixam de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.
Mas quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz. Os valores espirituais agregam pessoas, aproxima os diferentes, faz com que os discordantes no mundo das crenças se deem as mãos no mundo da busca de superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.
Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina - ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental.
Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico, e santista desde pequenininho.

Ed René Kivitz é mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo, escritor, conferencista e pastor da Igreja Batista de Água Branca, na Zona Oeste de São Paulo, tendo obras e pastorais publicados neste site: www.ibab.com.br

Bolo de Maça com Granola

Bom ando investindo no meu lado culinário, encontrei um site com receitas maravilhosas e resolvi experimentar uma, Bolo de Maça com Granola. Aqui vai a foto de como ficou e a receita pra quem quiser experimentar, é hiper fácil e prático de fazer.

Ingredientes
- 3 ovos
- 3 maças sem casca cortadas em cubinhos
- 1 1/2 xícara de chá de farinha de trigo integral
- 1 xícara de chá de granola
- 1/2 xícara de chá de óleo de canola ou girassol
- 1 1/2 xícara de chá de açúcar mascavo
- 1 colher de café de canela em pó
- 1 colher de sopa de fermento em pó
- 1 pitada de bicadornato
- 1 pitada de noz moscada ralada na hora

Preparo
Aqueça o forno a 180o. Numa vasilha funda peneire e misture a farinha, o açúcar, o bicabornato e o fermento em pó. Adicione o óleo, os ovos e mexa, até viram uma massa homogênea. Coloque a granola , as maças e a noz moscada ralada na hora. Misture mais um pouco. Unte uma forma redonda com buraco, com manteiga e farinha de trigo. Unte bem. Despeje a massa e leve ao forno. Na receita, o tempo de forno é de 20 minutos, mas acho que é para forno elétrico. O forno é o forno do fogão, demorou o dobro do tempo pra assar. Espere esfriar para desenformar e sirva com fatias de maça, granola e mel.


Aqui o endereço do site onde tem mais delicias!

domingo, 1 de agosto de 2010

Coral de Surdos - Imagine


Me enviaram esse lindo presente nesse final de semana, fiquei muito emocionada ao assistir, somos todos iguais, podemos tudo, principalmente se vivermos em união!!!


Imagine

Imagine que não há paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine não existir países
Não é difícil de fazê-lo
Nada pelo que matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas (eu) não sou o único
Desejo que um dia
você se junte a nós
E o mundo, então, será como um só

Imagine não existir posses
Surpreenderia-me se você conseguisse
Sem (necessidade de) ganância ou fome
Uma irmandade humana
Imagine todas as pessoas
Compartilhando (todo) o mundo

Você pode dizer
Que eu sou um sonhador
Mas (eu) não sou o único
Acredito que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo, então, será como um só