Esse filme é encantador, nos põe a pensar sobre diversos assuntos, entre eles a amizade, o talento, a vida nas ruas, a esquizofrenia... Adoro filmes baseados em histórias reais, porque a vida real retratada ganha muita mais emoção do que a simples ficção. Saber que existiu um talento tão grande,e que esse talento o levou a doença, às ruas, a uma vida solitária, nos leva as mais profundas reflexões. Essas reflexões mexeram com o jornalista Steve Lopez, de certa forma mudaram sua vida.
Nathaniel desde pequeno era apaixonado pela música e principalmente por Beethoven, tocava divinamente, seu violão celo era seu grande amigo e companheiro, em sua juventude foi morar sozinho para estudar música e os sintomas da esquizofrenia apareceram, impedindo que sua carreira pudesse prosseguir, assim como a própria vida social, deixou seu lar, procurando proteção nas ruas, num mundo particular.
O encontro entre Nathaniel e Steve aconteceu "por acaso" do destino e mudou suas vidas, uma amizade nasceu do encontro dos dois e permitiu resgatar o talentoso Nathaniel das ruas.
A doença é cruel, às vezes aliena o individuo, e é dificil aceitar uma doença que transforma o próprio mundo numa fantasia. Não chame de louco aquele que você não conhece, não chame de preguiçoso, não chame de vagabundo, antes de tentar compreender a história que o construiu.
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