Terceira Cláusula: Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como nos céus
Já lhe disse a intenção do Pai, a vontade do Pai para os seus filhos, é perfeita. Tua sabedoria, seu amor, sua onipotência o organizou assim, mas sua justiça infinita também deixou disposto que nada nem ninguém interfiram entre seus filhos e o desejo que eles expressão.
Um pai tão sábio sabe que a uma criança se guia sem obriga-lo. O ensina sem força-lo, e que tem que sofrer quedas e golpes para poder aprender a caminhar. No Reino do Céu a criança é soberana. Ninguém o coíbe, todo o mundo respeita sua liberdade e seu desejo, mas ensinando-o com imenso amor. A criança aprende rápido que os maiores não falam para incomodar, mas sempre é para advertir algo que, pelo contrário, o salvará de uma consequência desagradável. Essa é a condição do Reino. Por isso quando dizemos “Venha nós o vosso reino” estamos pedindo ao Pai que faça agradáveis nossas relações com nossos irmãos, mestres, guias, vizinhos, etc. É o amor o que rege o Reino, o que dita à conduta, o que dá a incansável compreensão. A vontade do Pai é que os mestres nos ensinem por radiação, por inspiração direta ao coração, para que tenhamos uma evolução sem atrasos, sem tropeços. A vontade do Pai, que sinalamos na primeira cláusula, é o que regendo os Céus, desejamos ver aqui na terra, e é o que voltamos a pedir na terceira cláusula.
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