domingo, 28 de agosto de 2011


O amor algumas vezes parece 

com um pequeno pássaro 
que por suas belas cores 
e perfeito canto é aprisionado,
colocado em cativeiro, 
para tornar-se um ornamento 
na vida daquele que o admira.

Ah se esses tolos soubessem, 
que os limites e barreiras 
existentes na gaiola 
não tem poder algum de aproximar, 
mas sim de manter afastado o objeto de ternura.

O amor algumas vezes 
nos mostra que aquele que enjaula 
fere a alma daquele que ama, 
quem acredita no amor, 
não enjaula. 
Quem acredita no amor 
não cria barreiras.

Abre os braços para receber, 
os fecha num longo abraço, 
com carinho toca aquele que ama, 
sem amarras, sem correntes. 
Permite ao ser amado ir-se 
quando necessário. 
Sabendo que esse voltará sempre, 
por amar aquele que lhe abre os abraços
com ternura.

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