Sempre gostei muito dos X-Men, cresci assistindo ao desenho animado, quando soube que o desenho ganharia uma versão cinematográfica, logo, fiquei toda empolgada. Ver aqueles personagens, personificados, era uma ideia fantástica. Os X-men trazem uma mensagem interessante, uma visão futurista daquilo que de certa forma já vivemos, o preconceito.
Tive uma grande vontade de rever o filme X-men Primeira Classe, sabia que algum motivo maior estava me motivando a rever o filme, pensei que fosse pelos belos olhos azuis, do incrível James McAvoy, com atenção fui vendo as cenas, o desenrolar da historia, quando uma frase me chamou a atenção, Charles mostrava a Erik como controlar seu poder, acessou então uma lembrança boa da infância de Erik, comovido lhe disse: O poder está entre a raiva e a serenidade, Erik então se concentrou e moveu uma enorme antena que ficava a longa distancia.
Todo nosso poder está entre a raiva e a serenidade, num ponto harmonioso. Tudo em excesso pode nos arruinar. Toda fez que Erik usou do seu poder com raiva, quase acabou morto, era isso que Charles estava tentando lhe ensinar, usar seu poder com equilíbrio, afim de alcançar da melhor forma seu objetivo.
Quantas vezes agimos por impulso, sem pensar; quantas vezes deixamos de agir por pensar de mais. Encontrar o ponto de equilíbrio é fundamental, para poder utilizar melhor seu próprio potencial. Muitas vezes pedimos orientação aos céus, por meio de nossas orações, nem todas às vezes somos atendidos, e logo desistimos de continuar rogando por ajudar, poucas vezes observamos nosso estado de espirito no momento da oração. Todo nosso poder está em saber equilibrar tudo aquilo que temos de pior, com tudo aquilo que temos de melhor. Não podemos afirmar, de maneira alguma, que somos apenas bons, todos nós ainda temos um lado não tão bom a ser melhorado, encontrar o próprio potencial interior é saber utilizar daquilo de melhor que se tem, harmonizando com os aspectos negativos, assim como Erik, todos nós temos que buscar equilíbrio, passando dos sentimos pequenos como da raiva para sentimos maiores como os da serenidade. Infelizmente sabemos que Erik, apesar de aprender bem a lição, acabou seguindo, por escolha própria, um caminho obscuro; Charles deu o bom exemplo de que seguiria até o fim com seus princípios, em busca de paz entre os diferentes.
Bela reflexão essa sua em, parabéns!!
ResponderExcluirMuito Obrigada! Adoro esse filme!
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