Tudo na vida tem seu preço, as escolhas que fazemos é que definem o preço a pagar. São nossas escolhas, de certa forma, que ajustam os juros e que fazem a correção monetária.

Cada um leva a vida da maneira que melhor convém, a maioria de nós não está tão preocupada com o preço a pagar por escolhas equivocadas ou com os devios pegos pelo meio do caminho. Quando a cobrança bate a porta já não adianta lamentações ou explicações. 
Infelizmente a maioria das pessoas tem pago em moeda muito valorizada, pagam na carne, com doenças físicas das mais diversas, outros ainda desenvolvem transtornos mentais, como a depressão. 
Como viver sem acumular dívidas? Como viver uma vida cheia de créditos e livre dos débitos? Me parece simples em teoria dizer que as escolhas devem ser feitas com o coração, escolher sempre pelo bem comum, pelo bem maior, escolher não apenas pensando em si, mas pensando no irmão à quem tal decisão também pode implicar. Em teoria me parece fácil dizer que os créditos estão numa vida altruista, desligada dos vicios, principalmente do materialismo, porque querermos "ter" tanto nos esquecemos de "ser", nos esquecemos de nossa própria essência. Na prática é um pouco complicado buscar uma vida sem débitos, acordamos já preocupados com o "ter", acordamos já sem tempo para um "bom dia", apressados saimos para iniciar os afazeres do dia sem nem sequer ver quem está ao nosso lado, seja no ponto de onibus, seja na fila da padaria, seja onde for. A correria do dia a dia nos deixa miopes às coisas mais simples. A noite cai e agente nem viu o dia.
A vida é tão sábia que nos garante sempre um novo amanhã, uma nova oportunidade, por isso quite seus débitos, fazendo o bem, olhando para o bom, dizendo "sim" à tudo de bom que a vida lhe oferecer, diga "bom dia", diga "posso ajudar", diga "eu te amo". Não tenha vergonha de viver uma vida plena, não espere que a cobrança chegue, comece agora a liquidar seus débitos, busque por créditos.
Estamos aqui para servir, para sermos cada dia melhores.