Acabo de chegar do cinema, e não poderia deixar de registrar esse sentimento que encheu meu coração, um sentimento de alegria. Muitas vezes a ficção é um reflexo da vida real, cada um de maneira particular vive seu "filme", são tantas histórias que encontramos ao longo da vida, cada pessoa trás consigo uma bagagem enorme, de experiências, vivências que valem a pena registrar, mas nem todos registram e essas histórias ficam no âmbito particular. Ao assistir esse filme me coloquei a pensar nas inúmeras vezes que deixamos de fazer algo por medo, o protagonista parecia egoísta no início, mas me coloquei a imaginar o medo que ele sentiu com a responsabilidade de ter um dom tão especial. É comum sentirmos medo do desconhecido, do diferente, do inexplicável. Somos todos curadores, cada um de uma maneira particular. Podemos curar só estando perto, só estando presente, num olhar, num gesto, numa palavra ou com uma atitude altruísta.
Outro ponto que me sensibilizou foi o amor que nasceu da amizade, Cecilia foi uma moça prudente, sabia que aquele rapaz que chegava era um conquistador, e amor é muito mais que conquista, amor é criar um vínculo de amizade. Nenhum tipo de relação pode sobreviver sem amizade, porque é desse sentimento que todos os outros brotam, a amizade possui um nível de amor muito profundo, porque nela podemos nos comunicar de maneira verdadeira, as conquistas muitas vezes exigem uma postura de "querer agradar" o amigo não precisar "querer agradar" amizade é presença sem julgamento, sem imposição, é compaixão.
E vendo esse filme ficou muito claro perceber que todos somos muito importantes nesse conjunto de momentos que é a vida, cada um pode levar esperança, amor, e cura ao próximo. Estar disponível para curar é acreditar que todos merecem uma chance para serem felizes, incluindo nós mesmo. Porque não existe alegria maior que ver a alegria que você pode proporcionar.
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