Quando queremos adotar um novo estilo de vida inicialmente encontramos algumas dificuldades, e a maior delas, na maioria das vezes, somos nós mesmos.
Temos inúmeros condicionamentos que são reforçados dia a dia, hábitos enraizados em nosso ser, da mesma maneira que eles começaram eles podem terminar, mas é muitas vezes penoso desfazer um hábito. Não sei se algum dia você já tricotou ou fez crochê, eu vejo desfazer um hábito como desfazer um cachecol, dá um trabalho enorme enrolar toda a lã depois do novelo ter sido montado no cachecol, fica tudo embolado e confuso se você não for cuidadoso, e quanto mais longe você foi na confecção do cachecol, mais trabalho vai dar para desmanchar.
É assim com os hábitos, com os sentimentos, com cada coisa que aprendemos e tentamos desaprender, ou aprimorar. Fazer, desfazer, refazer.... num movimento que nunca para, nunca para porque estaremos sempre aprimorando ou desmanchando algo.
Ouço frases tão bem construídas no meu dia a dia, e sei que também uso dessas construções na minha vida, e quantas frases tive que descontruir. Que mania tola de dizer sempre frases negativas sobre mim mesma, que costume interessante criamos de nos maltratar. Por sorte a impermanência das coisas nos permite desfazer, refazer, e aprimorar nossas frases, inverter polos, e então escolher parar de se maltratar.
Quando foi que você precisou desmanchar o cachecol da na sua vida? Se você desmanchou com cuidado, pode usar a lã novamente, recriar, criar de novo, criar algum novo, de algo que não funcionou.
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