Antes vivia num breu,
embaixo de um véu
cercada de incertezas,
na inconstante maré
da vida.
Vivia uma vida de tortura,
de solidão e de dor,
fugia da luz do dia,
me escondia na noite
afogava me em um pranto
sem fim
Era a tempestade
a tormenta, o barco perdido
sem rumo, sem porto
sem âncora.
Até que enfim
como bússola
você me trouxe o norte,
os ponteiros do relógio
a luz do meio dia
Devolveu o sentido,
o rumo, o começo,
o meio,
agora sem medo do fim.
Porque fim não há.
Quando se fecha o livro
uma nova história
sempre poderá ser contada,
ou recontada...
Antes ficará sendo antes,
o agora será vivido intensamente
promessas serão feitas
serão cumpridas;
novas promessas serão feitas
e a vida vai seguindo,
o barco vai navegando
até o próximo porto,
até a próxima parada!
Junto dos teus braços
não temerei a tormenta,
os ventos fortes,
o frio do inverno,
segurando o leme juntos
seguiremos!
Até o fim de nossa viagem
vivendo o pra sempre
que sempre será o nosso hoje.
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