quarta-feira, 26 de maio de 2010

Vidas Cruzadas - A vida íntima de Pippa Lee

Essa semana vi esse filme, e nem imaginava do que se tratava, um filme maduro, profundo. Somos o que somos, a vida nos constroi, reconstroi ou destroi, ao olharmos a face tranquila, a fala doce de Pippa Lee aos 50 anos nem pode passar em nossa mente o quanto tumultuada foi sua vida até ali. Devagar ela vai narrando, contado o que a construiu e os novos rumos a seguir.
Um filme interessantissimo!

Amor sem escalas

Assisti ao filme do George Clooney e gostei muito. Ryan Bingham tem como profissão demitir pessoas, e pra isso tem que viajar muito, aprendeu lidar com o sofrimento das pessoas a quem tem que demitir, e por causa das viagens continuas acabou se tornando um homem do mundo, sem laços ou vinculos afetivos. O filme chama a atenção para o aspecto humano de proximidade, penso isso porque surge na história uma personagem, Anna Kendrick, que apresenta um projeto para que as demissões sejam feitas por videoconferencia, o que eliminaria os gastos com as viagens dos representantes da empresa que fazem esse trabalho pessoalmente, como o caso de Bingham, e ele tenta mostrar a ela como estar pessoalmente com essas pessoas é importante pra elas, e como o trabalho de demitir pessoas não é tão simples como parece para ela. Lidar com pessoas exige cuidado, e num momento tão delicado como na hora da demissão exige muito jogo de cintura. Outro aspecto muito interessante desse filme é que ele mostra como buscamos sentido no que fazemos a partir da familia, e dos nossos laços afetivos, a maioria das pessoas demitidas pensa nos familiares, filhos, esposa, e nesse ponto coloca nosso protagonista a pensar na própria vida.

Perder

Um curtinha pra hoje:

Sabe como perdemos as coisas que amamos?
Quando esquecemos onde as deixamos...

As vezes a vida parece um livro, ou melhor o pensamento parece um livro, e vez ou outra podemos tirar alguma citação... hoje tava pensando na palavra perder... e me veio essa frase, talvez pareça boba, mas pra mim fez um sentindo imenso, e poderia continuar o pensamento dizendo, que ao deixarmos as coisas que amamos e ao demorarmos a procura-las elas podem se mudar, cansadas de esperar...
Como diz a canção: "Cuide bem do seu amor"
Cada vez sinto mais necessidade de conhecer e aprender... outro dia eu postei, falando das perguntas que faço e das respostas que vêem em livros, músicas... e foi incrível quando numa aula, um professor, outro dia, veio a falar dessa energia que rege o mundo, da necessidade de se acreditar, de se ter fé.
Quando agente tem coisas boas no coração, na mente, coisas boas acontecem, tudo é energia...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.
Fernando Pessoa

domingo, 23 de maio de 2010

Reiki

iki
Esse final de semana, finalmente, realizei um antigo desejo, fazer iniciação no Reiki. Tudo tem seu tempo certo e sei que esse aprendizado chegou no momento exato que deveria chegar. Num momento onde algo me chama a minha própria essência. 

Segundo o site da Sociedade Reiki Mikao Usuiu: 


REIKI equilibra e trabalha nos quatros níveis existentes:
A) Físico; no corpo e dores manifestadas;
B) Emocional; o que você está sentindo;
C) Mental; o que você está se permitindo pensar;
D) Espiritual; sua capacidade de se amar e amar os outros.

Só por hoje:
Não se preocupe
Não se aborreça
Honre pais e mestres
Trabalhe honestamente
Seja gentil com todos os seres

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sonhar não custa nada

Miguel Falabella

Há sonhos que nascem prematuros. Como é o caso de alguns bebês. Afoitos, eles gritam sua existência

Recebo mensagem de um velho amigo que vive fora, mudando seus planos de viagem por causa da crise aérea deflagrada pelo vulcão da Islândia, que ruge sua fúria outra vez, escurecendo os céus do norte da Europa. Já não poderemos nos ver como tínhamos combinado, porque as datas vão acabar se perdendo, mas, quando a natureza cobra seu preço, não há o que se fazer. Não poderemos mais nos abraçar e lembrar como sonhávamos, porque os laços mais fortes de uma geração de amigos são os sonhos compartilhados, sem dúvida alguma. E somente aqueles que viveram a mesma fatia de vida são capazes de entendê-los ou, em última análise, de adivinhar os caminhos trilhados até eles, porque as gerações mudam as modas, as gírias, os costumes, mas mudam principalmente os sonhos ou a maneira de sonhá-los.

É mesmo curioso observar as novas gerações e a estruturação de seus sonhos. Não iniciei a crônica com o rugir do vulcão impunemente. Acredito que a consciência de que o planeta anda gravemente ferido e a constatação de que o tempo parece se esgotar muito rapidamente, agora, têm transformado radicalmente os sonhos da nova geração, tornando-os mais objetivos, mais concretos, sem nenhuma chance para aqueles sonhos-que-não-podem-ser que, outrora, preenchiam nossos dias. Talvez seja assim mesmo, eu penso, com vontade de rever o amigo. Talvez já não haja lugar para utopias delirantes e aspirações etéreas. Mas se, por um lado, a objetividade e as ambições herdadas dos vorazes yuppies do final do século passado têm seus aficionados, por outro, sinto que esse olhar para um material tão delicado acaba nos aprisionando num espaço cada vez menos tolerante. Seja como for, sonhos, ainda que de formas diferentes, são feitos da mesma matéria e vale o lembrete para aqueles que ainda não desistiram deles.

Há sonhos que nascem prematuros. Como é o caso de alguns bebês. Afoitos, eles gritam sua existência em algum lugar da mente e abrem caminho por entre a massa enevoada, querendo fazer-se ouvir, ignorantes do fato de que ainda não estão fortes o bastante para justificar o alarde. Geralmente são abandonados à própria sorte e acabam desaparecendo na bruma. Eu abandonei um bom número deles à beira da estrada e, anos depois, passo grande parte do meu pouco tempo livre tentando resgatá-los. Passamos todos, no final das contas. A tal maturidade de que tanto falavam nada mais é do que aceitar a nossa galopante fragilidade. Mas voltemos ao sonho, matéria da qual somos feitos. Aprendi que um sonho prematuro, com cuidado, desejo e afeto, pode sobreviver e tornar-se uma daquelas raras alegrias eternas. O problema é saber como organizar-se para chegar a eles, porque os costumes impõem novas regras até mesmo para esse nobre esporte que não custa nada. Como dizia Emily Dickinson, a poetisa norte-americana, “Nunca falei com Deus/Nunca fui até o céu/Para ir lá adivinho/Qual é o melhor caminho!” É assim que se faz! Bons sonhos!

Miguel Falabella é ator, diretor, dramaturgo e autor de novelas

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Quem é cruel? A vida?
Não seremos nós mesmos os donos de nossas próprias vidas? não seremos nós mesmos responsáveis pelas nossas escolhas?
Cruel, a vida?
Cruéis são os nossos pensamentos torturantes, criados por nós mesmos.
Somos o nosso próprio vilão e o nosso próprio mocinho, lutando sempre por verdades que são nossos próprios devaneios. A vida de cada um se assemelha à um barco, somos o capitão, donos do leme da embarcação, sabemos onde queremos chegar, em que porto queremos atracar, só não sabemos o que nos espera no infinito mar, nas tempestadades necessitamos punho forte, afim de manter o leme e não virarmos o barco nas ondas do mar, necessitamos de uma bússola que nos mostre norte a fim de não ficar a deriva, perdidos no meio do nada, sem saber o caminho a tomar.
Cruel é quem pensa que a tempestade é o fim, é a tragédia na vida, no mar. Cruel é quem não acredita na sua própria força, cruel é quem perde a bússola e culpa o mal tempo, ficando a deriva no mar.

terça-feira, 11 de maio de 2010




Ás vezes me pego pensando em coisas tão banais, hoje via uma rapaz caminhando pela calçada e sem perceber pisando num chiclete que alguém, porcamente, digamos assim, deixou na calçada. Tem países que punem severamente quem joga lixo desse tipo na rua, aqui não, aqui parece que tudo pode, ou quase tudo, mas o quase pode se tornar tudo dependendo do ponto de vista. Ainda ontem eu estava vendo uma reportagem que mostrava a maneira inteligente que o lixo é coletado na Espanha, espero que isso vire moda e pegue, ou melhor que isso contagie. Lixo é lixo quando não é olhado de forma ecológica, aquele monte de papel rabiscado, aqueles cadernos velhos, aqueles rascunhos podem virar novo papel, aquele lixo orgânico, mal-cheiroso pode virar combustível, aquele vidro quebrado pode virar novo vidro, e assim vai, como disse um grande nome, nada se perde tudo se transforma. O planeta Terra é lindo olhando de cima, o ser humano que o habita possui um cérebro que infelizmente não é usado em sua potencialidade total, é muita ganância, corrupção, pouca gente de coração puro e idéias sustentáveis. Cada um pode fazer a sua parte, a começar por não jogar chiclete no meio da calçada, nem no meio fio. Bons hábitos são sinônimo de saúde.