terça-feira, 4 de agosto de 2015

A sua felicidade depende apenas de você

Com muita frequência ouço diversas queixas existências das pessoas, em geral, essas queixas se resumem a uma falta de motivação para a mudança. A maioria de nós persiste em padrões comportamentais que não funcionam efetivamente, e isso gera uma grande frustração pessoal, que afeta também os níveis profissional e social. Geralmente as pessoas colocam seus problemas como resultado da ação externa de outras pessoas, e se esquecem da responsabilidade quem tem sobre tais acontecimentos. É comum ouvir algo do tipo "não sou feliz porque o outro não me ajuda, ou não me compreende" e essa queixa demonstra o quanto somos reféns da necessidade de aprovação de um outro. Em muitos casos é fácil notar que uma mudança sobre a perspectiva do problema pode modificar em grande a parte a resolução do mesmo.
Quando acreditamos que somos nós os principais responsáveis por nossos infortúnios fica mais fácil compreender que o outro nada mais é do que uma projeção que fazemos para aliviar de alguma maneira a nossa responsabilidade sobre nossas ações. Quando cada um percebe que a ajuda do outro é importante mas não fundamental fica mais fácil mudar a percepção errônea criada e enraizada em nosso ser.
Não sou feliz, porque dependo de um outro, que também depende de várias outras coisas que estão além do meu próprio entendimento, por isso serei feliz a partir do momento que eu puder ser feliz dependendo apenas do meu próprio esforço em me ajudar. A partir do momento que se depende menos de uma outra pessoa, a autonomia pessoal aumenta, e com isso uma série de eventos positivos se criam. Uma pessoa autônoma, responsável por si, por suas ações, consegue efetivamente realizar muito mais em sua vida cotidiana, do que quando depende da aprovação ou auxílio de uma outra, especialmente quando se trata de questões que envolvem as emoções.
A partir dessa mudança, da dependência para a autonomia, fica mais simples enxergar as dificuldades que existem e ultrapassa-las. Já está muito batida a frase mas compensa reforçar: "quando você muda o mundo muda", isso acontece porque sua perspectiva sendo mais positiva sobre os eventos faz com que você consiga observar de maneira mais abrangente as situações.
Se você sente fome, e não tem ninguém para preparar o jantar, terá que preparar você mesmo sua refeição, ou ficar fome. Quando tem um problema e não é compreendido, deverá procurar compreender-se a si mesmo, e aceitar o fato de que outras pessoas podem ter uma perspectiva diferente da sua, ou frustrar-se com a situação.
A maioria dos problemas existências está em olhar para a vida de um prisma invertido, onde tudo parece confuso e desconexo. Quando se alinha o prisma de maneira adequada as coisas se organizam de tal maneira que fica mais fácil ter foco, e assim uma direção a seguir. Essa direção deve estar baseada em sua própria perspectiva e não depender da maneira como o outro enxerga a situação, porque reforço, o outro pode ter uma maneira diferente de ver e compreender o seu ponto de vista, ou ainda, ter também dificuldade para entender algo que acontece além do seu entendimento.
É como naquela frase que diz: "Se você sabe como remar um barco, você rema qualquer barco; mas se você não sabe remar, mudar de barco não vai ajudar". Cada um de nós tem um mundo dentro de si, cheio de possibilidades, na maioria das vezes necessitamos apenas aprender a remar, para podermos fazer nossa própria viagem, seja qual for o barco que entrarmos.
Se fazer tal viagem parece difícil, mudar a perspectiva, o rumo da vida e a maneira de encarar os eventos cotidianos e as contrariedades talvez tenha chegado o momento de procurar ajuda de um profissional capaz de ajudar você a conhecer-se, compreender-se, adquirir autonomia. A motivação para a mudança depende de um fator muito importante, ela depende de você.

Os Venenos da vida...



Existem venenos que tomamos todos os dias, o nome deles são: inveja, ciúme, ganância, arrogância, egoísmo... existem ainda outro nomes como cobiça, maledicência, ódio... todos esses venenos tem antídotos, o melhor e mais eficaz se chama AMOR. Quando alguma coisa não anda bem, verifique se você está tomando veneno, ou se está trabalhando o antídoto para concertar a desarmonia.

Evite as emoções e sentimentos venenosos, lembre-se que nada é permanente, vivemos todo o tempo mudando, até o tempo muda, as estações transformam. A terra está sempre girando, nossas células estão o tempo todo se renovando. A vida é uma oportunidade, aproveite a sua vida da melhor maneira. Lembre-se da metáfora do copo, que alguns veem meio cheio, enquanto outros veem meio vazio. A maneira de sentir a vida determina a qualidade do seu viver. Viva em harmonia consigo mesmo assim viverá em harmonia com o todo.

Somos todos instrumentos na mão do Criador



Somos todos instrumentos na mão do Criador. Nem sempre entendemos essa verdade, em alguns momentos nos acontecem coisas que são desagradáveis e pensamos estar sendo desafortunados, quando na realidade estamos sendo agraciados pela bondade de uma ordem divina. Não paramos para observar nosso corpo, nossos pensamentos, nossas ações. Esperamos a todo o tempo por algo mágico, esquecendo que toda magia mora dentro de cada um de nós.

Vivemos pedindo, e pedindo aos céus graças, mas nem notamos aquelas que já estamos recebendo, esquecemos de agradecer a benção que é despertar todas as manhãs, temos insônia pensamos demasiadamente nos problemas, e não observamos os sinais para solução deles. Somos seres poliqueixosos, em um mundo que foi feito para ser nossa escola, e não nossa penitenciaria. Somos livres para criar um mundo melhor, ou para fazer dele um grande fardo sobre nossos ombros. Cultive o melhor e colherá o melhor. Pense coisas boas e coisas boas acontecerão todo o tempo. Faça o bem sem olhar a quem, e receberá em dobro a generosidade. Persevere e alcançará. Ás vezes um sorriso é o melhor remédio para se dar, ou para se receber. Seja também um instrumento de bondade e amor, o universo agracia aqueles que realizam suas atividades com esperança no coração

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Alguns momentos existem pra recordar...
Encontros inesperados, reencontros para recordar...
Risos e mais risos, risos para recordar...
A partida, a lágrima, o adeus... para recordar...
Na vida nada é perdido, é guardado. Talvez esquecido por um tempo, mas jamais para sempre. 
Sinto saudades de tantas pessoas, tenho vontade de dizer a elas o quanto foram importantes, o quanto são importantes na minha história, recordo de tantos momentos bons, de amor, carinho, cumplicidade, amizade. E isso me fazer perceber o quanto são importantes os momentos. A maioria deles passa de uma maneira que muitas vezes não valorizamos totalmente, infelizmente. 
Tem dias queria que existisse uma máquina do tempo, e voltar lá pra esses momentos e poder aproveitá-los de maneira plena. Tal máquina ainda não foi inventada, então me resta tentar fazer dos momentos atuais, plenos. 
Sinto saudades...

sábado, 30 de maio de 2015

Cada um tem um mundo em si

O Sol, estrela central de nossa galáxia ilumina, aquece e permite que exista vida em nosso planeta, se não fosse a existência dessa estrela tão importante, nossa humanidade não existiria. 
E assim também somos nós, cada um é um Sol, um ponto de luz na humanidade, mas também é um planeta, ou seja, não podemos acreditar que viveríamos se não fosse a existência de outras pessoas, com seus mundos particulares transitando pra lá e pra cá, ao nosso redor. 
Muitos pensam que são o centro do universo, quando na realidade são apenas uma pequena parte do todo, que seria diferente sem as suas existências. A maneira como cada ser humano se relaciona com o outro produz uma espécie de força sobre cada um. 
Tem pessoas que se importam demasiadamente com a maneira que as outras pessoas as trata, criando uma gama de fantasias, improdutivas. Poderíamos descrever essas pessoas como aquelas que não se entendem como planeta, apenas como Sol. Como se tudo que acontece no universo estivesse acontecendo em função apenas dela mesmo. Se recebe um elogio, desconfia; criticas são como facadas traiçoeiras; e tudo de bom que acontece com elas é escondido para que os outros não sintam inveja. Assim, afastam todos os outros seres de seus sucessos, e participa com as outras pessoas apenas as suas desgraças. Depois queixa-se porque as pessoas vão se afastando, desfazendo vínculos com elas, enfraquecendo suas relações.
E não é possível viver sozinho, não é possível ser saudável, física e psicologicamente sem ter pessoas por perto, não é possível viver sem um Sol. Por isso é importante saber ser planeta, respeitar e valorizar as relações humanas. Compreender que as mazelas da vida não são infortúnio único, os mesmos pesares que um vive, um outro pode estar vivendo. A saúde começa quando existe bem estar, e o bem estar existe quando os olhares alheios são recebidos calorosamente, quando eles ficam próximos e não afastados. 
Se alguém vive se sentindo vítima da vida, é por que se colocou nessa posição, e as outras pessoas não tem culpa, porque elas apenas estão vivendo suas próprias vidas da maneira que sabem, que aprenderam. Vitorioso é aquele que usa dos seus problemas para produzir soluções, e não para criar monstros. 
Nossa existência nessa vida consiste em aprendermos a sermos melhores a cada dia, pois assim participaremos juntos de um avanço, porque tudo de bom que eu faço, contamina quem está próximo, assim é muito natural ver pessoas prósperas junto de pessoas prósperas, e pessoas queixosas junto de pessoas que não conseguem levar a vida para um outro degrau. 
A maneira como nos relacionamos com as outras pessoas é um parâmetro para medir nosso grau de satisfação na vida. Não pense que o mundo gira ao seu redor, você também está em movimento. Movimente-se para o aprimoramento, não lamente-se, ou sofra, pelos olhares alheios, mude o seu olhar sobre eles. 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Caminhos da floresta (Into the woods - 2014)


Caminhos da Floresta me surpreendeu, o filme (musical) entrelaça histórias bem conhecidas de nossa infância, Chapeuzinho Vermelho, João e o pé de feijão, Cinderela, Rapunzel, mas não é um filme para criança. A revista Crescer trouxe um texto bem descritivo sobre o filme e fale a pena ler
O filme mostra uma realidade diferente daquela original desses personagens dos contos de fadas, na verdade mostra o depois do "felizes para sempre". Me aborreci ao ver uma Cinderela tão indecisa, mas não somos confusas quando o assunto é a escolha do nosso "amor verdadeiro", estamos em muitos momentos nos sabotando, fugindo de nossa felicidade, por medo dela não ser realmente aquilo que esperamos para nós, e o filme mostra isso, o príncipe nem sempre é o "príncipe" idealizado. Nesse caso era um homem que nasceu para ser galanteador, mas infiel. A doce chapeuzinho vermelho era uma comilona, que apesar de conhecer o perigo e reconhecer os conselhos de sua mãe deixou-se levar em sua inocência, falando demais com estranhos, e pela curiosidade, e pela vontade de conhecer coisas novas. Nem sempre ouvimos nossos pais, mas as crianças estão aprendendo, elas vão errar também, e como a própria menina disse: "Legal, não é o mesmo que bom", por isso deve estar preparada, e vai aprendendo com os erros também. 
João podia não ser tão esperto aos olhos de sua mãe, só queria salvar sua amiga, a vaca branquinha, mas ele era muito corajoso, com os feijões mágicos conheceu um mundo de gigantes, e trouxe de lá riquezas para reaver sua amiga vendida ao padeiro. Foi tolo ao aceitar o desafio de Chapeuzinho Vermelho, provando que poderia trazer a harpa do gigante lá do céu. E ele pagou um preço bem alto pelo "roubo", trouxe conforto à mãe, venceu o desafio, mas foi o ouro que também desfez seu "felizes para sempre", apesar de corajosamente cortar o pé de feijão gigante sozinho, matando o gigante que o procurava, um feijão germinou trazendo uma senhora gigante muito furiosa, que destruiu tudo, e nessa desordem deixou o pequeno João órfão. 
A bruxa que aprisionava Rapunzel queria que a jovem fosse uma criança para sempre, sempre dependendo de sua proteção. A puniu pela desobediência, por não seguir seus desejos, enviando ela para o pântano, sozinha. Tentando ensinar a ela algo com essa punição, como tantos de nós fazemos, acreditando ser a punição a melhor lição. Isso só a afastou definitivamente da menina. 
E nesse enredo diferente, todos viram seu "Felizes para Sempre" desconstruído, pela realidade de que a vida é construída por nossos desejos, mas devemos tomar cuidado com o que desejamos. 
Nesse entrelaçamento de histórias verificamos o quanto somos todos ligados, a vida de um está ligada à do outro, interferimos na vida de pessoas que nem conhecemos. A maldição sobre a casa do padeiro, que impedia ele e sua esposa de serem pais, afetou a história de todos esses outros personagens, havendo até um envolvimento entre a mulher do padeiro e o príncipe da Cinderela, que se encontraram na floresta e viveram um momento de flerte. Talvez o deslize da mulher do padeiro aconteceu como consequência de sua traição (caiu do barranco e morreu), um segredo guardado pelas árvores da floresta, e que morreu com ela. Cinderela soube de tudo através de seus pássaros, mas soube que não poderia viver em meio a infidelidade, preferiria a vida humilde. 
Na floresta muitas coisas foram aprendidas, muitas decisões foram tomadas, e as consequências do caminho que os levou até ali foram refletidas. Seguiram suas vidas, compreendo que não estavam sós, tinham um ao outro. E o nosso conto de fadas talvez seja esse, desejar o melhor, e fazer do que nos acontece o melhor, mesmo não sendo como realmente desejamos no início. 


Cuidado com o que você diz, as crianças vão ouvir. 
Cuidado com o que faz, as crianças verão e aprenderão.
As crianças olharão para você por cada caminho que for.
Para aprender o que serão.
Cuidado ao dizer: "Escute-me"
As crianças ouvirão.
Cuidado com o que deseja. 
Desejos são como crianças 
Cuidado com o rumo que eles tomam
Desejos não se realizam de graça...
Cuidado com as palavras que você lança.
Não somente sobre as crianças.
Às vezes o poder dessas palavras pode durar.
Mais do que se imagina e se virar contra você.
Cuidado com a história que você conta essa é a magia.
As crianças ouvirão. 





quarta-feira, 20 de maio de 2015

Reflexão sobre relacionamentos.

Ainda enquanto estudante, assistia uma aula de uma disciplina relacionada à terapia de casais, e a professora muito experiente disse que o que faz um relacionamento dar certo é o "esforço" e isso parecia para mim muito evidente. A sociedade em que vivemos atualmente é uma sociedade que está muito preocupada com a autosuficiência, ou seja, as pessoas estão muito mais interessadas em suas vidas profissionais, e em se tornarem independentes, por isso postergam o envolvimento afetivo, ou colocam ele em segundo plano. Quando se envolvem procuram por relacionamentos "perfeitos", ou "idealizados", essa exigência frusta a pessoa quando aparecem os primeiros conflitos na relação. 
Como tudo hoje em dia é fácil de trocar, ou substituir, muitas pessoas levam esse comportamento para os relacionamentos, quando o relacionamento não está legal, quando os conflitos ficam difíceis de serem contornados o mais fácil é o caminho da troca, o famoso "a fila anda". Não somos objetos por isso essas trocas constantes provocam grande desgaste emocional. 
Devemos considerar que somos seres humanos, e são as relações interpessoais que nos possibilitam aprendizagem e evolução. O caminho mais fácil nem sempre é o melhor caminho. O esforço em promover um relacionamento saudável é um ingrediente importante quando se procura pelo sucesso. Cada indivíduo é um mundo particular e único, nem sempre as pessoas compartilham das mesmas ideias ou ideias, encontrar um termo em comum, um norte para a relação é fundamental para por no eixo relações conflituosas. O diálogo ainda é um dos melhores remédios, esforçar-se para manter um diálogo construtivo faz parte da receita para a felicidade. 
Quem já passou por momentos difíceis e achou mais fácil por fim à relação? É comum encontrar relato de pessoas que dizem se esforçar mas ainda assim não ver saída que não seja o fim do relacionamento. Quando o amor acaba, fica muito mais complicado, e é um indicativo que incompatibilidade é muito grande, e o termino da relação seja o caminho mais adequado, mas se existe amor, existe a possibilidade de resgatar o elo entre o casal. Como identificar a existência do amor é um pouco complexo, exige que ambas as partes identifique sentimentos que torne a outra pessoa alguém que elas desejam em sua história pessoal. Em algum momento quando se escolheram muitos sentimentos desabrocharam, buscar pelos pontos que uniram o casal, e pensar se esses pontos existem ainda, ou existe a possibilidade de voltarem a existir é um caminho para identificar se ainda existe chances de esforçar-se.
Somos seres em constante aprimoramento, aprendemos todos os dias coisas novas, e por isso mudamos constantemente, algumas mudanças exigem tempo, assim como os conflitos se instalam vagarosamente a implantação de resoluções também acompanha um processo que pode ser lento, o que mede esse processo é o desejo mútuo pela busca do equilíbrio e harmonia que foram em algum momento quebrado. 
Se você identifica pontos que foram perdidos durante o tempo, desgastados em sua relação, procure identificar o que causou esse desgaste, se foram os problemas cotidianos, se foram as preocupações financeiras, a rotina, os filhos, amigos ou parentes, ou se foi algum problema pontual por que passou seu companheiro, ou mesmo você. Reflita sobre a importância do esforço, do diálogo aberto e sincero, e busque por mudanças construtivas, não pelo caminho do fácil, mas pelo caminho onde ambos podem crescer e se tornarem melhores. 

Paty.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Jardim Secreto

Estes últimos dias estive ocupada com um antigo passatempo que havia abandonado à anos, a pintura. Sempre gostei de pintar e desenhar. Tenho ainda lápis de cor do tempo que estava saindo da infância, e acho que foi na adolescência que guardei eles e nunca mais mexi. Com essa nova onda de livros de pintar para adultos acabei reencontrando minha antiga caixa de lápis de cor e o prazer de colorir. 
Com a internet tudo fica muito fácil, inclusive foi por meio de uma rede social que tomei contato com o livro Jardim Secreto, recomendaram a notícia de que um livro de colorir estava estourando em vendas, com um propósito simples o livro alcançou milhares de pessoas, esgotou várias vezes nas livrarias mais famosas, e virou uma febre mundial. 
Logo na capa ele se descreve como livro de colorir e caça ao tesouro antiestresse, e realmente para quem gosta de pintar o livro proporciona momentos de muito prazer, o que faz minimizar muitos aborrecimentos do dia. Os desenhos são lindos, flores, folhagens, jardins, borboletas, crisálidas... o papel tem uma textura gostosa, e apesar da recomendação para usar apenas lápis de cor permite utilizar outras ferramentas, como canetinhas, giz, aquarela... 
O que me chamou atenção nesse tempo pintando foi um grupo em uma rede social dedicado à esse livro, à ele e ao livro Floresta Encantada, que é uma sequência do livro Jardim Secreto. O grupo existe para compartilhar os desenhos pintados, compartilhar dicas sobre a pintura, os materiais utilizados, e por aí vai, tem um número expressivo de participantes que passa dos 4mil, e é muita gente junto e onde tem muita gente reunida sempre existem as diferenças que aparecem nesse ou naquele post, alguns geram polêmica, outros encantamento, críticas, e alguns exageros. 
Uns dias atrás uma jovem reuniu algumas "pérolas" do grupo e escreveu em sua rede social uma pequena crítica ao que via, um texto bem inteligente e enxuto, causou um alvoroço danado no grupo, alguém logo divulgou o texto por lá e a polêmica foi gerada. A menina em resumo chamou as participantes de loucas, no meu entender não todas, mas aquelas que apresentavam comportamentos exagerados, como pagar um absurdo para aprender pintar um simples livro, ou brigar em uma loja por uma caixa de lápis de cor, acusação de fraude aos que pintam com canetinhas, comprar um faqueiro pra usar a caixa como porta lápis de cor, postar o próprio desenho dizendo estar feio para ganhar confetes, essas coisas que vira e mexe aparecem no grupo. E isso me fez pensar.
Quando acontece um surto, como foi em vendas esse livro, mais de um milhão de exemplares, gera uma especie de epidemia, nossa sociedade baseado no materialismo é extremamente consumista e claro um simples livro de pintar mexeu e muito com muita gente. Isso que chamei febre mundial, pegou quase todo mundo, e despertou sintomas em muitas pessoas, sintomas que já existiam mas que no corre corre do dia não são percebidos, mas quando direcionados tornam-se evidentes. É um corre corre por "ter", ter o melhor lápis, ter o melhor resultado, ter o reconhecimento. 
É possível identificar o quanto as pessoas andam frustradas, o quanto são competitivas, e como são levadas por critérios superficiais. Como deixam algo tão simples como pintar se transformar em uma corrida maluca. Sociedade moderna... tempos modernos, pessoas vazias.
Felizmente, existem os que entendem a vida sob uma ótica mais saudável, e utilizam o livro com o propósito proposto, ou seja, para pintar e relaxar. E que a expressão do "ser" é muito mais importante e valorosa que a expressão do "ter".
Ser quem se é com honestidade, simplicidade, empatia, e amor é o que constrói as pontes para a harmonia. Não é uma caixa de lápis de cor importada profissional que faz esse ou aquele desenho mais bonito, é o carinho da mão que segurou o lápis... é o amor que se colocou no momento da escolha da cor, não são as técnicas que vão fazer o desenho mais lindo, são os olhos de quem o aprecia que farão dele especial. Quando vejo uma criança desenhando sempre fico maravilhada, porque de um borrão surgem vários animais, prédios, pessoas, um mundo todo de possibilidades. 
Desculpem os desenhistas profissionais, que são entendedores da arte de pintar, e que sabem a importância da qualidade do material que utilizam, e que aperfeiçoam diariamente essa arte. Mas eles também sabem que para executar seu oficio com eficiência o instrumento mais importe parte de dentro deles. 

Paty

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Dedicação + Especialização

No mercado de trabalho competitivo que existe atualmente existem fatores que podem definir seu sucesso, e esses fatores são diversos, mas basicamente se expressam em duas palavras: Dedicação e Especialização. Parece muito simples, e de fato é. Tudo que fazemos com dedicação sem dúvida nenhuma ganha visibilidade. A dedicação é debruçar de corpo e alma aquilo que se faz. Seja qual for a área em que você está trabalhando, se você o fizer com amor seu trabalho flui de maneira efetiva e eficaz. E se estiver conciliado à dedicação a especialização, sucesso na certa. 
Especializar-se é buscar conhecimento, quando você tem conhecimento sobre aquilo que você faz você consegue resolver problemas com muito mais agilidade. No mundo atual tudo é muito rápido, os avançando tecnológicos demarcam uma era onde tempo é algo muito raro e caro, sim caro, porque um dia já não possui 24 horas, muitas vezes sinto que meu dia tem apenas 12 horas, porque passa muito rápido, e nem sempre é possível realizar todas as tarefas que desejo. Acredito que essa realidade não é apenas minha, mas compartilhada com várias pessoas. Se você tem conhecimento e se dedica ao que faz você tem maiores chances de alcançar o almejado sucesso. 
Por isso quando aparecer qualquer oportunidade para aprender, aprenda. Existe uma palavra mágica que abre muitas portas, é o "sim", quando aparece a oportunidade de aprender, diga "sim" a essa oportunidade e não a desperdice, uma hora ou outra esse conhecimento será útil e importante em sua vida. 
Dedique-se ao que você faz com amor, e busque sempre pelo aprendizado. 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Jardim Secreto


Nada na vida acontece por acaso, estava navegando pela internet, e vi alguém comentar sobre esse livro: "Jardim Secreto", um livro de colorir para adultos, antiestresse, com benefícios terapêuticos. Pintar é uma atividade que descobrimos quando crianças e tem além do lúdico o terapêutico, é uma atividade prazerosa, que nos desconecta do mundo e nos coloca em um novo mundo, onde as cores dão vida às ilustrações que tem apenas contornos, e um mundo de possibilidades se faz, vários tons e contrastes dão aos simples contornos um tipo de "personalidade".
Confesso fui arrebatada por esse livro, a possibilidade de deixar o mundo digital que nos consome quase que 24 horas por dia, por algum tempo com papel e lápis de cor foi algo inusitadamente maravilhoso. Um prazer antigo, que conheci no tempo em que nem sonhava com a existência de uma aparelho que pudesse carregar nas mãos para onde quer que fosse como é hoje o celular, ou melhor, o smartphone, que faz inúmeras ações em questões de segundos. 
Minha mesa, há muito tempo, tem um nootbook, um monitor que uso como extensão da tela do nootbook, o smartphone, cabos e mais cabos, pendrive, roteador, aparelhos tecnológicos tem cada vez mais feito parte de nossas vidas, nesses últimos dias até estou estranhando a mudança que vem ocorrendo em minha mesa. Os lápis de cor, as canetinhas, o apontador... os livros estão mudando o visual do meu dia a dia. É curioso porque essa imagem me faz lembrar 20 anos atrás, quando tudo que eu mais gostava era desenhar no meu caderno, enfeitando as folhas, colorindo as tarefas que trazia da escola. Até outro dia estava eu com meu nootbook, utilizando ele como caderno na faculdade, pensando em como houve uma mudança em nossa cultura, e olha só, parece que pouco a pouco aquilo que estava caindo de uso quer voltar com força. 1 milhão de exemplares é um número que demonstra a busca de uma geração pelo resgate do simples... do analógico, do manual... do artesanal. 
Quer uns minutos de terapia, vale a pena experimentar, eu sentia falta de um hobbie, agora me sinto criativa, artista (amadora claro), e principalmente me sinto viva! Porque a cada figura colorida percebo como simples é existir, mais de um milhão de pessoas comprou esse livro, e comprou ele igual, mas todos esses livros agora já são diferentes, cada um deles ganhou um pouco do sentimento, do ser, do sentir, do seu dono e nenhum deles jamais será igual a outro!

quarta-feira, 18 de março de 2015

Sobre os absurdos:

Por mais dias que eu viva nesta terra ainda serão poucos. Acredito que por mais (tempo) que eu exista aqui no planeta Terra ainda não verei tudo. Se eu pudesse registrar todas as coisas absurdas, e todas as coisas incríveis, todas elas com detalhes... 

Sobre os absurdos:
A doença moderna que tanto falam, chama-se o egoísmo. Esse mal aflige um número enorme de pessoas neste planeta. Destrói tudo. O egoísmo é uma praga avassaladora, porque ele faz com que o coração das pessoas fique enrijecido, endureça como a pedra fria em noite gelada. Ele cria uma nevoa negra que tem o poder de enfraquecer sentimentos nobres, e nessa redoma negra que se forma sobre o ser nenhuma bondade consegue ultrapassar, não entra e não sai. 
É o egoísmo que faz com que as pessoas se usem, como se fossem objetos, se descartem como se fossem peças com defeito, ou fora de moda. O egoísmo é como uma doença que cegou o coração, ele já não mais enxerga ele apenas reage a tudo aquilo que não acontece como espera a distorcida (negativa) percepção. 
Um efeito muito danoso do egoísmo é sentido quando depois de tanto descartar, já não há nada para fazer companhia, nem um trapo velho, nem disco riscado, nem livro rasgado. Neste momento o egoísta vazio pelos seus atos observa ao seu redor e contempla perplexo o abandono, esquece as ferpas que atirou, os espinhos que enviou por encomenda, e a rejeição que plantou no jardim que não lhe servia. Nesse momento lembra-se das costas do antigo amigo, afastando-se. Queixa-se por ter dado o que sentia ter de melhor ao mundo, que o abandonou. Lamenta-se por ser tão bom, e por isso não ser compreendido na sua bondade (vaidade). 
E ai então enfraquecido, por não ter mais platéia que alimente sua vaidade, pensa que nada mais pode ter sentido, ou ser sentido. Culpa até a areia da praia, a lua e as marés, mas não reconhece em si o próprio torturador. É incapaz de observar seu próprio reflexo, frágil, humano, solitário. Então abraça o orgulho, põe na mala seu melhor perfume, e tenta a vida a em novas terras, onde acredita que o anonimato trará de volta seus dias gloriosos, esquecendo que leva consigo uma praga. 
Quem alimenta erva daninha não terá boa colheita. 
O altruísmo é antidoto para diversos males, por que ele aproxima as pessoas, as torna humanas, frágeis mas amáveis, pontos de luz na imensidão. Se você vê bondade em um ato, é como ver uma lamparina vencendo a escuridão da noite. Aproxime-se do bem, livre-se das pragas da vida. Busque luz. Não seja alimento de parasita (egoístas), seja adubo de linda flor! 

domingo, 8 de março de 2015

Armações do Amor

Todo tipo de relação que estabelecemos com as outras pessoas para se tornarem duráveis, mais ou menos duráveis, depende de algumas etapas. No filme Armações do Amor, Paula utiliza dessas etapas para realizar seu "trabalho". 
Segundo Paula, os jovens desenvolvem a autoconfiança durante uma relação romântica: um encontro especial, encontros casuais, dar auxílio em momento de crise, conhecer os amigos um do outro, ensinar algo seriam fatores que permitiriam o envolvimento, ou seja, uma especie de etapas para o enamoramento. Depois de realizadas essas etapas seria possível tirar o "marmanjão" da casa dos pais para viver uma vida autônoma. Desejo dos pais de Tripp, que veem seu filho com 35 anos ainda morando na casa deles. Assim Paula é contratada com o objetivo de motivar Tripp a ter seu próprio espaço, deixando a casa de seus pais. 
O problema é que Tripp também tem um próprio método, onde suas etapas tem por objetivo o não enamoramento, ou seja, quando ele percebe que a relação está muito intensa ele sabota a relação, e morar com os pais permite que ele "assuste" suas pretendentes. Como Paula tem um objetivo acaba vencendo a sabotagem de Tripp e continuando em sua vida, mas acaba se envolvendo além do esperado, sua estratégia bem definida acaba por realizar o que ela almejava, mas não foi só Tripp que se envolveu, ela mesma também descobriu em cada uma das etapas uma espécie de "diversão" uma espécie de proximidade, ou intimidade, onde se sentiu feliz e de certa maneira completa. 
Algumas teorias psicológicas tentam compreender o amor, e  talvez ele seja realmente esse sentimento que brota depois de um processo que exige doação, cumplicidade, esforço. O amor é reforçado por cada ato solidário, por cada momento agradável, pelas risadas, pelas refeições juntos, por pequenos e eventuais acidentes no caminho, é reforçado também pela tentativa em resolver os problemas cotidianos e seguir em frente. 
O amor é aprender e ensinar todos os dias, é compartilhar dos objetivos, dos sonhos, das vitórias e derrotas. 
A música que marca esse filme é simplesmente uma das mais deliciosas melodias, eu conheci essa música interpretado por Queen, é ela diz exatamente o que é o amor: Crazy little Called Love "Coisinha maluca chamada amor". Ninguém está pronto para ele, até ele acontecer. 

domingo, 1 de março de 2015

Viver como as flores


– Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam.

– Pois viva como as flores - advertiu o mestre!

– Como é viver como as flores - perguntou o discípulo?

– Repare nestas flores - continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. – Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.

Lembre-se: nesta vida, nada deve nos aborrecer.



Autor: Desconhecido

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Interestelar


Adoro filmes cuja temática é o espaço, o espaço é fascinante, misterioso e silencioso.
Fazia muito tempo que eu não assistia a um filme que prendesse a atenção como esse, talvez analisando bem criticamente encontraremos alguns pontos fracos, mas em sua totalidade tem uma mensagem profunda. Nós seres humanos temos aqui a missão de nos melhorarmos, essa evolução nos levará a dimensões que sequer imaginamos existirem.
Interessante observar a utilização de uma comunicação que ultrapassa os limites do tempo e do espaço. Mensagens são enviadas através da gravidade, o canal da comunicação nasce do sentimento mais forte e mais puro existente na galáxia: o amor.

"O amor é a única coisa que somos capazes de perceber que transcende as dimensões do tempo e do espaço, talvez devamos confiar nele mesmo que não o entendamos ainda".