domingo, 24 de janeiro de 2010

BBB10


Bom vou falar um pouquinho de BBB, hoje é domingão, dia de formação de paredão, dia de espectativas. Aquela impressão que eu tinha contra a Tessalia veio aumentando com o passar da semana, agora ela está usando o colar vermelho que a deixa um passo do paredão, e ela já sentiu isso, tanto que tá morrendo de medo, Angelica que também ganhou o colar se mostra tranquila, acho que ela está tomando uma atitude muito legal, porque não adianta se desesperar antes do tempo, Ana Marcela tá quietinha no jogo mas está de olho em tudo, principalmente no joguinho da Tessália, a regra desse big fone mostra que ali o negócio é salvar primeiro a própria pele, é ruim quando isso acontece porque mancha um pouco a imagem daquele que tem que ser egoísta primeiro. Porque Ana Marcela escolheu a Angelica me parece claro, porque Angelica não vai votar nela, enquanto a Tessália acho que usou o mesmo critério junto com outros critérios. Eu torço pra que Angelica e Ana Marcela consigam escapar dessa silada, enquanto a Tessália torço para que ela experimente o gosto do paredão essa semana. Uma coisa é importante lembra, estar no paredão não significa sair, por isso eu fiquei chocada ao ver o Cadu (líder) chorar por ter que indicar alguém, dá uma impressão que já está eliminando alguém; quem volta de um paredão acaba voltando fortificado, como muitos dizem, quem tira da casa é o povo, assim eles deviam acreditar mais nas forças positivas e não entrar em desespero. 
Hoje eu poderia criticar muitas atitudes, em poucas semanas os BBB já fizeram e disseram de tudo, dá até espanto, o Elieser já não sei mais o que pensar, mas uma coisa é clara, a Cacau não tá nem ai pra ele; o Michel pode se dizer que entrou na maior fria e ainda conseguiu arrumar uma pequena divergencia fora da casa com a sua, agora, ex-namorada. 
Eu olho com bons olhos a Fernanda, esses dias sofreu com a pressão do mostro, eu acho que me identifiquei naquele momento, eu também odiaria passar por aquilo em rede nacional, isso porque ela nem sabe do comentário desagradável que Tess fez logo que o mostro foi dado à ela e ao Michel, "vai aparecer de sapo na tv" (uma coisa assim), a Tess demonstra um grande ciúme da Fernanda, mas na verdade ela sabe que a Fer é uma rival poderosa. 
Vou tentar palpitar, não tenho idéia da escolha do Cadu, mas muito provavelmente alguém da tribo dos coloridos vai pra berlinda, senti isso na prova do líder, o povo da casa deve ter prestado atenção ao questionário feito na prova, e sentido que os coloridos são queridos, anjo não tá imune, então talvez o Uilian também corra riscos hoje, a Tess tá querendo colocar o Alex, tá tentando fazer a cabeça do Michel, o balé pra tentar convercer o seu sapinho tá complicado, ela não quer ser evidente e pedir pra ele votar no Alex também, não reparei muito esses dias mas parece que a Tess esqueceu da grande amizade pelo Serginho... Vamos aguardar e ver né!

E devagar agente vai,
é devagarinho que agente chega lá...
Um passo depois um outro.
O importante não é saber o caminho,
importante mesmo é saber onde queremos chegar!!!
 Paty

sábado, 23 de janeiro de 2010

Oito anos


Nossa hoje to com vontade de escrever, mas não sei bem por onde começar, quando agente tá com muitas idéias na cabeça fica meio ruim de organizar pra escrever, dizem que é melhor não pensar muito nessas horas e deixar fluir. Os pensamentos as vezes ficam parecendo folhas soltas de jornal, mexidas e desordenadas, aos poucos vou colocando em ordem. Enquanto eu estava aqui pensando por onde começar ouvi uma música muito legal da Paula Toller que chama "Oito anos" acho que vou começar por ela...
Agente quando tem Oito Anos tem tantas perguntas pra fazer, as vezes as perguntas são simples outras vezes mais complexas, pros adultos bobagens, pra criança de suma importância. Já não me lembro mais dos meus oito anos, nem sei se eu era perguntadeira, acho que devia ser, todas as crianças nessa idade são não é? Eu devia ser curiosa também, outro dia assisti o filme Duas Vidas (2000) e achei muito engraçado quando derrepente o adulto quarentão se depara com ele mesmo aos oito anos, dai hoje esses dois eventos se uniram, uma música e o filme, acho que é porque tenho feito muitas perguntas pra mim mesma, e sobre os mais diversos temas, no filme o menino questionava sua versão adulta, porque ele morava sozinho, ainda estava solteiro, não tinha uma familia, não tinha um cachorro, não pilotava avião, e também não sabia ainda porque a lua as vezes tem uma coloração laranja... Agente quando tem Oito anos sonha tanto, imagina tantas coisas, é um desbravador, cheio de curiosidade, cheio de inocência, não temos a real idéia de como é ser grande, só fantasiamos... não me lembro de quando eu tinha oito anos, mas dá saudade... porque será que agente esquece, queria poder lembrar das perguntas bobas e inocentes que eu fazia. Acho que aos oito anos agente se contenta com as respostas que nos dão, depois agente cresce e percebe que muitas daquelas respostas foram insuficientes e agente continua perguntando, acho que isso é viver, é nunca saber tudo e sempre querer saber mais. 


Aqui vai a letra da música Oito Anos:

Por que você é Flamengo
E meu pai Botafogo
O que significa
"Impávido Colosso"?
Por que os ossos doem
Enquanto a gente dorme
Por que os dentes caem
Por onde os filhos saem
Por que os dedos murcham
Quando estou no banho
Por que as ruas enchem
Quando está chovendo
Quanto é mil trilhões
Vezes infinito
Quem é Jesus Cristo
Onde estão meus primos
Well, well, well
Gabriel...
Well, well, well
Well
Por que o fogo queima
Por que a lua é branca
Por que a Terra roda
Por que deitar agora
Por que as cobras matam
Por que o vidro embaça
Por que você se pinta
Por que o tempo passa
Por que que a gente espirra
Por que as unhas crescem
Por que o sangue corre
Por que que a gente morre
Do qué é feita a nuvem
Do qué é feita a neve
Como é que se escreve
Reveillón

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Felicidade Autêntica


Estou lendo e adorando:


Felicidade Autêntica
Martin E. P. Seligman
Psicologia   336 páginas
Tradução: Neuza Capelo
ISBN: 8573025751



"Uma realização notável. Este livro mudará a maneira como as pessoas vêem a psicologia e como todos nós nos vemos." – Howard Gardner, autor de O verdadeiro, o belo e o bom e Inteligência, um conceito reformulado

Pesquisas recentes demonstram que a felicidade pode aumentar e se estender. E um novo e revolucionário movimento, a Psicologia Positiva, ensina como conseguir isso. Finalmente, chegou a hora e a vez de uma ciência que procura entender a emoção positiva, desenvolver força e virtude e oferecer orientação para o que Aristóteles chamou de "vida boa".
Neste livro, o conceituado psicólogo Martin E. P. Seligman apresenta um dos mais notáveis e reveladores estudos científicos feitos até hoje, baseado na idéia revolucionária da Psicologia Positiva. Numa narrativa simples e direta, Seligman apresenta passo a passo suas descobertas sobre felicidade e longevidade e de que maneira podemos dar nossa parcela de contribuição para um mundo melhor e alcançar níveis sustentáveis de alegria, gratificação e significado autênticos em nossas vidas.
Na primeira parte de Felicidade Autêntica, o autor trata de emoções positivas momentâneas e se detém , em particular, a oferecer respostas sensatas, baseadas em pesquisa científica, às seguintes questões — Por que a evolução nos dotou de sentimentos positivos? Quais são as funções e conseqüências dessas emoções, além de nos fazer sentir bem? Quem tem emoções positivas em abundância e quem não tem? O que permite e o que impede essas emoções? Como integrar mais emoção positiva e estável à vida?

Todo mundo procura as respostas a essas perguntas, e é natural recorrer à psicologia para isso. O resultado é a surpresa ao perceber o quanto o lado positivo da vida foi negligenciado. Para cada cem artigos de jornal sobre tristeza, como observa Seligman, apenas um é escrito sobre felicidade. O objetivo principal deste livro é corrigir o desequilíbrio, incentivando o campo da psicologia a complementar seu conhecimento acumulado sobre sofrimento e doença mental com novos conhecimentos sobre emoções positivas, virtudes e forças pessoais.
Quando o bem-estar é fruto da integração das nossas forças e virtudes, a vida fica imbuída de autenticidade. O autor se concentra na identificação das forças pessoais típicas de cada personalidade e de que forma conhecê-las pode significar o caminho para o maior sucesso na vida e a mais profunda satisfação emocional.
Martin E. P . Seligman é professor de Psicologia na Universidade da Pensilvânia e diretor da Positive Psychology Network e ex-presidente da American Psychological Association. Entre seus mais de vinte livros, destacam-se: O que você pode e o que não pode mudar, também lançado pela Objetiva; The Optimistic Child e Learned Optimism.
SOBRE FELICIDADE AUTÊNTICA

"Uma reflexão pessoal e científica altamente perspicaz sobre a natureza da felicidade por parte de um dos mais influentes e criativos psicólogos do nosso tempo." – Steven Pinker
"Afinal a psicologia leva a sério a alegria, o prazer e a felicidade." Daniel Goleman autor de Inteligência Emcional

"Martin Seligman é o principal porta-voz do novo movimento de Psicologia Positiva, que enfoca a saúde mental, e não a doença mental. Neste utilíssimo livro, ele identifica características e estratégias de pessoas com um perfil positivo, e explica como cultivar e experimentar, a maior parte do tempo, felicidade autêntica e outros estados emocionais desejáveis. O professor Seligman me deixou otimista e autenticamente feliz em relação ao futuro da psicologia".Andrew Weil, M.D.

"Seligman aplica as melhores e mais recentes descobertas científicas da psicologia às mais antigas e básicas indagações humanas: Como podemos ser felizes? Como podemos ser bons? Este livro é inovador, estimulante e, o mais importante, muito útil. Fazendo um jogo de palavras, eu diria que estou otimista quanto a seu sucesso." – Dra.Mary Pipher, psicanalista americana
autora de O Resgate de Ofélia

"Martin Seligman tem uma missão: usar as ricas e surpreendentes descobertas de um campo ainda novo, chamado psicologia positiva, para melhorar a saúde mental, moral e espiritual de seus leitores. E não poderia haver ninguém mais qualificado que ele, criador da psicologia positiva, além de escritor brilhante e inspirador. Somente uma pessoa poderia ter escrito Felicidade Autêntica, mas milhões vão se beneficiar."Robert Wright, autor de Animal moral.

fonte: http://www.editoras.com/objetiva/575-1.htm

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

BBB10


Acho que não estou acompanhando muito bem essa edição do BBB pra poder opinar muito, mas gosto muito de tentar analisar a situação, em outras edições me vi um pouco descrente da fidedignidade do programa, pensei muito sobre como a própria emissora pode manipular o jogo lá na casa, mas deixando essa incerteza de lado continuo tentando olhar para aquelas pessoas com olhos empáticos, sempre achei que são pessoas com muita coragem, porque tem que ter muita coragem pra participar, pois é se expor demais, e se quiser ganhar ai que tem que se expor de verdade. As primeiras edições eu acho foram as mais emocionantes, já que naqueles tempos as pessoas ainda não tinham tantas táticas como hoje, na 10 edição eles já tem muitos modelos a seguir de pessoas que deram certo e chegaram até a final, até de pessoas que sairam rapidinho, mas uma coisa é certa nunca é igual. Colocar ex participantes nessa edição foi algo inusitado, mas eu particuparmente gostei, dividir a casa em grupos também foi legal, porque já de cara as pessoas foram rotuladas por seus grupos, os sarados, os belos, os coloridos, os cabeças, os ligados. Como já disse eu não estou acompanhando muito bem, mas já senti que esssa edição vai ter uma emoção diferente, dá vontade de assistir, pelo menos eu fico com vontade, porque lá dentro da casa tem uma mistura muito legal de personalidades, são todos muito diferentes, parece que dessa vez a seleção do pessoal teve lá seus critérios. De cara o primeiro paredão é de mulheres, geralmente é assim, as primeiras vitimas são do lado feminino, também pudera, as mulheres falam de mais, se expressam demais, são imprudentes demais; não tenho a minima ideia sobre quem vai sair, a Cacau tem aparecido muito pouco, apesar de estar já mostrando se proteger num romance com Elieser, a Josi já teve sua oportunidade e não sei realmente se merecia outra, a Lenita também é uma figura que pode tornar-se polêmica e talvez isso incentive a deixa-la na casa.
Não tenho gostado muito do comportamento da Tessalia, já de cara ela se mostrou bem estrategista, apesar das feições de inocente pra mim ela é bem esperta e pode estar sendo dissimulada como a boina que escolheu na prova da imunidade. Ela já arquitetou um plano e está colocando ele em execução, vamos ver se vai ter sucesso, uma coisa nesse plano é evidente, criar um grupo e manipular ele.
Vamos ver o que acontece, ainda não sei pra quem torcer, mas já tenho em quem não torcer, acho que a Tessalia é a primeira dessa lista.
Agora tem uma coisa que me tira paciencia ao ver o BBB, é o fato dos participantes não aceitarem o fato de receberem votos, é inevitável! Tá na chuva é pra se molhar, cada um tem seus critérios para o voto, o mais inteligente é tirar fora quem possa atrapalhar a própria estatia na casa, seja esse "amigo" ou não.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Do sonho à realização dos objetivos

Ganhei esse presente por e-mail e quero dividir com vocês:

 Do sonho à realização dos objetivos

Claudio Domingos

Do sonho à realização dos objetivos
Milhões de pessoas oram todos os dias pedindo que lhes seja mostrado o caminho, que tenham forças e fiquem livres dos perigos. Entretanto, poucas pessoas se perguntam para onde estão indo, o que querem realmente da vida, o que vão verdadeiramente ganhar ou perder quando chegarem lá. Mas como, se nem sabem para onde querem ir?
Antes de procurar o caminho devemos especificar nossos objetivos. Estes devem estar alinhados com os nossos valores, nossos princípios orientadores, dos quais não queremos e não podemos nos afastar. É como diz o escritor norte-americano John Schaar:"O futuro não é o resultado de escolhas entre caminhos alternativos oferecidos pelo presente, e sim um lugar criado. Criado antes na mente e na vontade, criado depois na ação. O futuro não é um lugar para onde estamos indo, mas um lugar que estamos criando. Os caminhos não são para ser encontrados e, sim, feitos. E a ação de fazê-los muda ambos, o fazedor e o destino."
Objetivos respondem a pergunta "O que eu quero alcançar?".Liste seus objetivos por escrito. Não importa quais tipos de objetivos você tenha em mente. Eles devem ser escritos. O que não merece ser escrito, não merece ser realizado.
Uma vez escritos seus objetivos, faça o seu plano de ação. Responda a essas perguntas:

  • O que preciso fazer para alcançar os meus objetivos?
  • Quais recursos já tenho e de quais recursos vou precisar?
  • Quem pode me ajudar?
  • Esses objetivos dependem somente de mim, ou dependem também de outras pessoas?
  • Em quanto tempo quero isto realizado? Estabeleça uma data-limite.
Respondidas essas perguntas acima é hora de pensar nas estratégias. Como conseguir os recursos? Como convencer outras pessoas a me ajudarem? Quantas horas por dia, por semana, devo me dedicar a cada projeto? A palavra estratégia,significa "arte do general", do francês stratégie; "oficício ou comando do general", do grego strategia. Como a etimologia evidencia, estratégia tem a ver com a preparação detalhada e cuidadosa para a batalha. O general que for para a batalha sem se preparar está condenando o seu exército a sangrar, o seu país à derrota no campo de batalha.
Estabeleça as evidências sensoriais orientadoras. Evidências são os sinais, os indicadores de que estamos no caminho certo. Se um dos meus objetivos é fazer um curso em outro país, visitar o site da universidade é um indicador. Escrever um e-mail pedindo informações e a resposta desse e-mail é outro indicador.
As pessoas em geral não valorizam nem prestam atenção às pequenas coisas que fazem nem ao que acontece diariamente. Depois ficam frustradas quando não conseguem ou se surpreendem quando seus objetivos são alcançados meio "ao acaso". A construção de um edifício é resultado de uma infinidade de pequenas ações continuadas e ininterruptas. Milhares de tijolos são assentados um a um. Porém o edifício só fica pronto depois de um último detalhe final, como a instalação da última tomada elétrica, que sozinha representa muito pouco, diante de tudo que foi feito.
Não fique somente no sonho. Parta para a ação. Lembra da música de Milton Nascimento? "Longe se vai sonhando demais, mas onde se chega assim?" As pessoas bem sucedidas são muito focadas. Trabalham muito para conseguirem o que querem.
Esteja atento aos seus pensamentos e estado emocional. Pensamentos são como pequenas pessoas falando dentro de nós. Essas conversas ocultas determinam o que vamos fazer, que caminho vamos seguir. Nossos pensamentos mudam o tempo todo, e nunca sabemos qual será o nosso próximo pensamento até que ele apareça. Não posso controlar meu próximo pensamento, mas posso controlar o meu pensamento atual. Por isso, escute atentamente o que está falando para você mesmo.

  • Quando olha para seus objetivos, você diz que eles são grandes demais ou pequenos demais?
  • Quantas vezes você já disse que sonhos são bobagens?
  • Quantas vezes você já disse que não pode?
Diga que não quer. O ser humano é capaz de realizar qualquer coisa, desde que acredite e se comprometa. Há uma frase famosa de Henry Ford sobre isso: "Se você disser que pode, você está certo. Se disser que não pode, você também está certo."
Não estamos falando aqui de coisas absurdas, como mergulhar e explorar as profundezas do oceano sem treino e sem equipamento. Estamos falando de objetivos reais, como concluir um mestrado, comprar a casa dos seus sonhos, conseguir formar seus filhos na faculdade, conquistarr um novo emprego ou ser promovido no seu emprego atual.
Quando pensamos o quanto somos abençoados, o quanto a vida é bela, e o quanto somos privilegiados, entramos num estado de graça emocional. Temos mais disposição, nos tornamos mais alegres, mais fortes e mais felizes. Mas quando dizemos que a vida é dura, que as coisas estão difíceis, e quando vemos os desafios como grandes problemas, como barreiras difíceis de superar, ficamos tristes, enfraquecidos, nos sentindo como vítimas, pobres criaturas, abandonadas à própria sorte, sem controle do nosso destino.
Crie o hábito de fazer pelo menos uma ação diária em direção aos seus objetivos. Nosso corpo, nosso cérebro e nossa mente são condicionados pelos nossos pensamentos e nossas ações. O condicionamento é uma coisa incrível, quando nos condicionamos a fazer tudo que precisa ser feito. É, porém, um inimigo implacável, quando nos deixamos levar pela correnteza da vida, quando cantamos a música do Zeca Pagodinho: "Deixa a vida me levar, vida leva eu".
Portanto, não fique aí parado. Estabelecido o objetivo, faça o seu plano de ação e comece a agir imediatamente, acredite em você mesmo, acredite na vida e nas pessoas, parta para a ação, seja persistente. Observe o curso do caminho e vá fazendo os ajustes de percurso quando estiver se afastando do destino. Você se surpreenderá com os resultados.
Sobre o autor
Claudio Domingos é diretor-executivo da ConexaoRH (www.conexaorh.com.br) e diretor pedagógico da Metropolis Idiomas. Graduado em Letras com pós-graduação em Lingüística Aplicada (UFRJ) e Ensino de Inglês como Língua Estrangeira (UERJ), e Recursos Humanos (Universidade Cândido Mendes). Especialista em Programação Neurolinguística (PNL); especialista em Coaching de Vida e Coaching Estratégico. Consultor de empresas, com mais de vinte e cinco anos de experiência em desenvolvimento de pessoas e formação de líderes em grandes organizações. Especialista em aprendizagem acelerativa, de base cerebral, e eliminação de traumas e bloqueios de aprendizagem.

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"O melhor presente que você pode dar a alguém é a qualidade da sua presença." (Robert Dilts)

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O amigo


"Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor. Solicito permissão para ir buscá-lo" disse um soldado ao seu tenente. "Permissão negada" replicou o oficial, " Não quero que arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto".

O soldado, ignorando a proibição, saiu e uma hora mais tarde regressou, mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo. O oficial estava furioso: "Já tinha te dito que ele estava morto! Agora eu perdi dois homens! Diga-me: Valeu à pena ir lá para trazer um cadáver?" E o soldado moribundo, respondeu: "Claro que sim, senhor! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pôde me dizer:". "Tinha certeza de que você viria".

desconhecido

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Um olhar no paraíso

The Lovely Bones - adorocinema
Meu gênero preferido pra filmes é o drama, vai estreiar em fevereiro um filme que eu acredito vai se tornar um dos meus favoritos, Um olhar do paraíso, gosto de filmes com os quais podemos refletir sobre nossa própria condição humana, sobre as fatalidades, adversidades, bom talvez a psicanalise possa trazer uma análise para essa minha preferência em relação ao tema dos meus filmes preferidos, gosto de me emocionar com a vida, mesmo com as tragédias. Gosto de pensar nas várias formas de comportamentos, nos vários tipos de personalidades, nas inumeras possibilidades. O ultimo drama que assisti foi Uma prova de amor, um filme que trouxe como tema questões familiares que afligem nosso mundo moderno, a medicina tem avançado muito, mas ainda esbarramos nas questões éticas, criar uma vida para salvar outra, até onde isso pode ser bom? isso é eficaz?
Bem, Um olhar do paraíso parece ser uma daquelas histórias fortes, marcantes, e muito triste; o mundo está cheio de bondade, mas também existe a maldade do frios psicopatas, lobos disfaçados em pele de cordeiro.
Aqui vai a sinopse segundo o site adoro cinema:
6 de dezembro de 1973. Norristown, Pensilvania, subúrbio da Filadélfia. Susie Salmon (Saoirse Ronan) está voltando para casa quando é abordada por George Harvey (Stanley Tucci), um vizinho que mora sozinho. Ele a convence a entrar em um retiro, por ele construído. Lá dentro, George estupra Susie, a esfaqueia e posteriormente desmembra seu corpo. A única parte de seu corpo encontrada é o cotovelo, que George deixa cair de sua bolsa ao retornar para casa. Os pais de Susie, Jack (Mark Wahlberg) e Abigail (Rachel Weisz), inicialmente não aceitam a morte da filha, mas precisam aceitar a situação quando o pedaço do corpo dela é encontrado. Em meio às investigações, a polícia conversa com George mas não o coloca entre os suspeitos. Jack e Lindsey (Rose McIver), a irmã de Susie, desconfiam de George e passam a atormentar sua vida. Paralelamente, Jack é consumido pela culpa de não ter conseguido proteger a filha. Toda esta situação é observada por Susie, que agora está no paraíso. Lá ela precisa lidar com o sentimento de vingança que nutre em relação a George e a vontade de ajudar sua família a superar o trauma de sua morte.

Uma leitura médica de Sherlock Holmes

Tentei traduzir uma grande parte do artigo de Lisa Sanders sobre Sherlock Holmes, para dividir com vocês essa análise muito rica, onde se pode diagnosticar no detetive bipolaridade, autismo assim como o uso de drogas. Podem encontrar o artigo completo em espanhol aqui.

[...] A primeira vez que entrei em contato com essa estranha dupla foi no colégio secundário. Faz pouco voltei a submergir nos meus gastos livros desses notáveis relatos, mas desta vez não pude evitar observar a Sherlock Holmes com os olhos de um médico. O que vi foi o que qualquer médico veria: um paciente. No meu caso, a pergunta foi: Podia diagnosticar a estranha conduta de Sherlock Holmes?
Não há dúvidas que ele tem sintomas. Parece ignorar os ritmos e cortesias das relações sociais normais, não conversa senão pontifica. Seus conhecimentos e interesses são profundos mas escassos. Tem um peculiar sangue frio, o que talvez seja a causa de também estar só no mundo. Não tem mais amigos além do extremadamente tolerante Watson. Um irmão, ainda mais estranho e isolado que ele, é sua única família. Arthur Conan Doyle expulsou algum tipo de enfermidade mental ou de transtorno de personalidade genético que havia observado ou Holmes era só um personagem interessante que criou do nada?
Conan Doyle estudou medicina na Universidade de Edimburgo, uma das faculdades médicas mais prestigiadas do mundo. Tinha um bom olho para detectar as sutis manifestações das doenças, e seus relatos estão cheios de descrições médicas de grande precisão. O alcoolismo de um homem que gozava antes de boa saúde se vê em “Toque vermelho no nariz e maçã do rosto”, em “e leve tremor da mão estendida”. Em outro relato, as contorções de um corpo – os membros “retorcidos de forma fantástica”, os músculos “duros com uma tábua (...), que excediam e muito o rigor mortis habitual” – que permite a Watson ( e seus leitores médicos) diagnosticar um envenenamento por estricnina.
Estima-se que Conan Doyle foi um dos primeiros a descrever uma doença hereditária que agora se conhece com o nome de síndrome de Marfán. A síndrome que aparece pela primeira vez na literatura médica em 1896, graças ao pediatra francês Antoine Marfán, se caracteriza por uma estrutura física alta e magra, problemas oculares e tendências a desenvolver aneurismas de aorta em idade precoce. A ruptura do vaso dilatado que transporta o sangue do coração ao resto do organismo é a causa da morte mais comum entre os que padecem desse transtorno, e até pouco poucos viviam mais de quarenta anos. Se descreve a Jefferson Hope, o assassino vingador da primeira narrativa de Conan Doyle, como um homem alto de trinta e tantos anos que mata a quem responsabiliza pela morte da mulher que amava. Quando por fim o detêm, pede a Watson que lhe coloque a mão sobre o peito. Watson mostra que tomou consciência de imediato das pulsações e a comoção extraordinária que havia no seu interior. A caixa torácica parecia agitar-se e tremer como faria uma construção fraca a colocar-se em marcha um motor poderoso. No silêncio do quarto ouvia um zumbido que procedia da mesma fonte. Watson sabe naquele instante o que significa isto. “Você tem um aneurisma de aorta!”
É possível que ao retratar a Holmes, Conan Doyle tenha criado uma síndrome psiquiátrica familiar até então desconhecida? Tanto admiradores como acadêmicos aventuraram muitos diagnósticos, disse Leslie Klinger, editor da versão mais completa dos relatos de Sherlock Holmes. Klinger se inclina por um diagnostico de transtorno bipolar, que se embasa nas oscilações do detetive entre a hiperatividade e a energia frenética – a principio acompanhados de uma conduta extravagante e ostentosa – que alternam com períodos de profunda depressão. Se bem é certo que Holmes não dormia durante vários dias quando estava imerso em um caso, sua mudança de estado de animo parecem depender de seu trabalho. Quando trabalhava estava elétrico. Se não tinha nada para fazer se colocava melancólico. O consumo de drogas podia ser a causa das mudanças anímicas, mas usava cocaína quando estava ocioso e deprimido, não quando estava ocupado e animado.
Outros, diz Klinger, sugerem que Sherlock Holmes pode ter tido uma forma leve de autismo que denominam síndrome de Asperger. O pediatra austríaco Hans Asperger informou na literatura médica sobre esse transtorno em 1944. Descreveu quatro crianças brilhantes e coerentes que tinham graves problemas de interação social e tendiam a concentrar-se de forma muito intensa em determinados objetos ou temas. O trabalho de Asperger perdeu forças durante mais de quarenta anos, mas em 1994 a síndrome de Asperger formava parte do léxico psiquiátrico oficial. O diagnostico pode estar incorporado ao autismo no próximo DSM, mas sem duvida a descrição que fez de Asperger desses homens jovens de grande concentração e incapazes no plano social teve grande ressonância entre os pais, que reconheceram a mesma em seus filhos.
É possível que Conan Doyle tenha escrito sobre a síndrome uns setenta anos antes que Asperger? Segundo Ami Klin, diretor do programa de autismo do Centro de Estudos Infantis de Yale, que forma parte da faculdade de medicina, a principal característica que define todas as formas de autismo é a “cegueira mental”, a dificuldade para entender o que os demais sentem ou pensam, por tanto, para relacionar-se. Ignorantes de como vêem os outros, quem padece da síndrome de Asperger a principio tem um comportamento estranho e tendem a desenvolver um vasto conhecimento de temas muito pontuais.

No retrato que pinta Conan Doyle, Holmes apresenta por momentos todas as características. Sua interação com os demais soa ser direta até o ponde da descortesia, incluindo quando se fala de Watson, seu melhor amigo, os elogios que dedica soam raiar insultos. Em O Mastim dos Baskerville, quando Watson, complacente de suas próprias habilidades detetivescas, informa a Holmes sobre os resultados de sua investigação este lê diz que não é uma fonte de luz senão um condutor de luz, um mero ajudante.

Quanto a seus interesses, Holmes se gaba com freqüência de seus minuciosos conhecimentos de todo tipo de fenômeno estranho. Diz que escreveu um estudo sobre as diferenças entre cento e quarenta tipos de cinza de cigarros, cachimbo. É um exemplo do que Asperger chamava de “inteligência autista”, a capacidade de ver o mundo a partir de uma perspectiva muito diferente da maioria das outras pessoas, concentrando-se em detalhes que os demais evitam. Holmes se envaidece de poder perceber a importância de detalhes e o chama de método.

De onde sai essa imagem, então? Os biógrafos falam de uma serie de pessoas as quais Conan Doyle pode ter baseado para o personagem de Holmes, mas nenhuma tem o conjunto dessas características. Era um paciente? Um amigos da família? Um companheiro de estudos que não entrou nas biografias? Quem sabe nunca saberemos, mas é evidente que as peculiaridades de Holmes tem um atrativo permanente.


domingo, 10 de janeiro de 2010

Poliamor



Hoje um artigo me chamou a atenção num jornal argentino (Clarín), Mucho más que dos: el insólito mundo del poliamor, ou seja, Muito mais que dois: o insolito mundo do poliamor. Fui lendo e fui achando aquilo um pouco absurdo, mas vivendo nessa sociedade louca acho que tudo é possível... ou pelo menos parece possível. O tal do relacionamento aberto, apesar de relacionamento aberto não ser sinônimo de poliamor. Começou nos Estado Unidos, só podia né, e tem se difundido no mundo, eu tomei contato com essa nova onda agora, mas parece já ter uns 20 anos. 
Claro o poliamor foge das normas sociais e não é bem aceito, não é pra menos, mas é um movimento que vem crescendo, bom a Globo já representou isso no seriado Aline, que foi inspirado nos quadrinhos de Adão Iturrusgarai, que conta as histórias de uma jovem que tem dois namorados. O artigo que li trás a seguinte explicação: nossa época se caracteriza pela busca de individualidade, e começa a deixar de ser atrativa a ideia de fusão. O amor romântico começa a sair de cena, levando a exigência de exclusividade. Trás o relato de pessoas que se sentem felizes na condição de polígamos, como Matías que diz não acreditar na fidelidade, assim vive com sua companheira que não é a única com quem está, "Havia uma relação estável e, em seguida, foi se transformando. Eu nunca acreditei no conceito de fidelidade, mas nos primeiros anos se dava naturalmente. Então, os primeiros sinais de que queria abrir para os outros, nós nos separamos. Mas voltamos juntos, porque o amor era forte, e vimos que não era nada estar sexualmente com os outros, nós poderíamos ser um casal. "
Se verificarmos na antiguidade toda mulher pertencia a todos os homens e vice e versa, assim que com o sistema patriarcal começo a se exigir fidelidade da mulher, já que o homem tinha medo de criar o filho de um outro, e depois com o cristianismo a fidelidade começou ser exigida para ambos os sexos. Bom acho que Niezsche acharia tudo isso muito normal.
Para a Psicóloga Fanny Libertun, essa premissa só poderia funcionar entre pessoas sãs e maduras, que tenham elaborado o conflito primário com o triangulo mãe, pai, filho, que são muito poucos, para que se possa conter os sentimentos de ciúme, competitividade e outros. 
Pra mim é uma ideia difícil de aceitar, se eles conseguem conviver num sistema assim, e aceitam naturalmente acho que devem ser realmente pessoas com um certo grau de elevação, porque no mundo neurótico que vivemos eu acho quase impossível que algo desse tipo funcione, pra mim é quase impossível sair da norma da monogamia, ainda acredito no amor romântico e nas histórias de almas gêmeas e na fidelidade.



Leiam o artigo aqui

sábado, 9 de janeiro de 2010

Saudade


Intuição


Segundo a Revista Superinteressante de março de 2006 temos essa definição:

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O que é intuição?

Intuição é uma forma de conhecimento que está dentro de todos nós, embora nem todas as pessoas saibam utilizá-la, de acordo com a psicóloga Virginia Marchini, fundadora do Centro de Desenvolvimento do Potencial Intuitivo, de São Paulo. Etimologicamente, explica Virginia, a palavra intuição vem do latim intueri, que significa considerar, ver interiormente ou contemplar. O matemático e filósofo Blaise Pascal referia-se à intuição como o produto da capacidade da mente de fazer muitas coisas ao mesmo tempo, graças às infinitas conexões inconscientes que tornam possível à mente consciente fazer escolhas. Grandes cientistas, entre eles o físico Albert Einstein, considerado o maior intuitivo da história, enfatizaram o valor do potencial intuitivo. O psiquiatra Carl Jung dizia sobre o conhecimento intuitivo: “Cada um de nós tem a sabedoria e o conhecimento que necessita em seu próprio interior”. Segundo Virginia, a mente intuitiva abre-se a respostas inovadoras e não dogmáticas, mas aprender a confiar na intuição é um grande desafio, pois o senso comum ainda considera a intuição um conhecimento de risco. “Pessoas com baixa auto-estima, por exemplo, têm mais dificuldade em acreditar na inteligência intuitiva em função de uma desconfiança em relação a tudo o que venha de seu interior”, diz Virginia. A psicóloga afirma que é possível desenvolver a intuição por meio de algumas técnicas, como o treino da habilidade no uso de imagens e símbolos, a aquisição de uma postura mais reflexiva e o desenvolvimento da autoconfiança. “Devemos confiar na intuição à medida que a autoconfiança e o autoconhecimento permitam ao indivíduo separar a intuição dos seus medos e desejos”, diz Virginia.

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Acho que é uma boa hora para pensar na filosofia de Edward Bach, e o floral Cerato, aquele da intuição, aquele que segundo Mechthild Schefer (Florais de Bach - Imagens para harmonização, centramento e meditação, ed. pensamento), é o floral que transforma a dificuldade em formar opiniões em firmeza interior.


Sofremos muito quando não conseguimos ouvir nossa intuição, Dr. Bach, indicou esse floral para as pessoas que não confiavam em sua intuição e que duvidavam de sua própria força de decisão e julgamento.
A insegurança nos deixa confusos, perdidos, a intuição segundo Carl Jung é como uma bússula, não podemos deixar de usá-la.
Segundo Dr. Jessica Bear e o Dr. Wagner Bellucco, (Aplicações práticas dos Florais de Bach, ed. Pensamento) o tipo Cerato (negativo) faz muitas perguntas para chegar à solução mais correta, mesmo tendo acumulado muita informação, não consegue chegar a uma decisão, se desviam do caminho que escolheram, assim são vítimas fáceis para os tipos dominadores ou opressores, são facilmente levados pelas emoções.
É uma essência indicada aos que amam demais, os loucos de amor, porque esses geralmente se precipitam muito nos relacionamentos.

"O coração honesto busca e ama a Deus, e a Deus unicamente, diz Santo Agostinho. Contanto que a luz divina ilumine seus passos, ele não se torna falso; contanto que o fogo desse amor o queime sem reservas, ele não admitirá jamais outras chamas... E, contanto que seja o amor de Deus que o faz amar e o Espirito do amor quem o ame interiormente, é impossível que não ame sabiamente". (Aplicações práticas dos Florais de Bach, ed. Pensamento, p. 46-47)
 O tipo cerato quando em desequilibrio, é indeciso, sugestionável e ingênuo, ao invés de se deixar guiar pelo que de melhor existe em si (intuição), desqualifica-se e procura respostas no mundo exterior, com pessoas e teorias. Não conseguindo ouvir a própria verdade, busca-a fora de si. (Florais de Bach - Abordagens Psicoterápicas, Volume II).

É muito importante aprender ouvir a própria intuição, se perde muito tempo quando não se faz isso, além do tempo perdido muita energia é disperdiçada na dúvida e insegurança. Seguir a intuição é confiar em si mesmo, é necessário aprender a perguntar-se a responder-se, a pensar no que exatamente deseja.

Uma das minhas metas para 2010 é me ouvir mais, ouvir a minha intuição, a minha vontade interior, confiar nas minhas escolhas, nas minhas vontades e desejos. Ter convicção daquilo que é importante pra mim!

Faça o teste para saber se você sabe usar sua intuição
http://marieclaire.globo.com/edic/ed112/rep_intuicao1.htm




Esta Espécie de Loucura

Esta espécie de loucura
Que é pouco chamar talento
E que brilha em mim, na escura
Confusão do pensamento,

Não me traz felicidade;
Porque, enfim, sempre haverá
Sol ou sombra na cidade.
Mas em mim não sei o que há

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

Esperança

Outro dia na novela, Viver a Vida, recitaram esse poema e achei muito inspirador...


Esperança
Mário Quintana

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...


Texto extraído do livro "
Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.

sábado, 2 de janeiro de 2010

However


No entanto

Neste lugar onde sopram ventos suaves
Agora os dois começam a caminhar lentamente
Inúmeros encontros e despedidas,
tudo nasce nesse planeta
Houveram pessoas com as quais nós apenas cruzamos
sem nos entender
Mesmo nos momentos em que eu quase me perdia
nos sonhos inalcançáveis dessa cidade
com a qual eu não me acostumava
Quem me deu coragem para atravessar às trevas foi você
Se conseguir-mos chamar de eterno o nome do amor que
despejamos sem parar
Conseguiremos saber o significado da afeição que, de maneira nenhuma,
foi possível transmitir com palavras
Quero fazer você feliz...
a imagem do futuro que se hospeda em meu coração
Para não molha-lo com lágrimas de tristeza,
vivo tecendo os caminhos que nos ligam
No começo do amor meu coração hesitou
e eu lhe dei às costas, numa tarde de verão
Pensando agora, foi um crime, dos dias em que eu
balançava, sem confiança, por ser muito jovem
Mesmo assim por mais que estivermos afastados
estou te sentindo
Vamos morar juntos na próxima vez que voltarmos
no final é melhor estarmos juntos sempre
... estavamos parados no meio de uma multidão de
pessoas que carregavam a solidão
... estavamos procurando um lugar para juntar nossos corações
Houveram noites em que você começou a chorar dizendo:
- Nos conhecemos muito tarde.
Até os nossos contratempos são uma parte da vida
Direi a você que machuquei
agora que te amo mais do que qualquer um...
Se conseguir-mos chamar de eterno o nome do amor que
despejamos sem parar
Consegui saber o significado do carinho que de maneira
nenhuma foi possivel transmitir com palavras
A inquietação do dia em que me apaixonei a casualidade
de um fim de semana
Essa voz que ainda contém infantilidade o olhar de
gênio forte
Começarei a caminhar lentamente envolvendo tudo que te tinge
Neste lugar onde sopram ventos suaves


Essa é a tradução de uma música japonesa do grupo Glay, que fez muito sucesso entre 1996 e 2000, lindissima, hoje por acaso estava ouvindo ela e resolvi compartilhar a linda tradução.