quarta-feira, 26 de maio de 2010

Amor sem escalas

Assisti ao filme do George Clooney e gostei muito. Ryan Bingham tem como profissão demitir pessoas, e pra isso tem que viajar muito, aprendeu lidar com o sofrimento das pessoas a quem tem que demitir, e por causa das viagens continuas acabou se tornando um homem do mundo, sem laços ou vinculos afetivos. O filme chama a atenção para o aspecto humano de proximidade, penso isso porque surge na história uma personagem, Anna Kendrick, que apresenta um projeto para que as demissões sejam feitas por videoconferencia, o que eliminaria os gastos com as viagens dos representantes da empresa que fazem esse trabalho pessoalmente, como o caso de Bingham, e ele tenta mostrar a ela como estar pessoalmente com essas pessoas é importante pra elas, e como o trabalho de demitir pessoas não é tão simples como parece para ela. Lidar com pessoas exige cuidado, e num momento tão delicado como na hora da demissão exige muito jogo de cintura. Outro aspecto muito interessante desse filme é que ele mostra como buscamos sentido no que fazemos a partir da familia, e dos nossos laços afetivos, a maioria das pessoas demitidas pensa nos familiares, filhos, esposa, e nesse ponto coloca nosso protagonista a pensar na própria vida.

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