quinta-feira, 31 de maio de 2012

Preferências.

Esses últimos anos me dediquei a me conhecer, é estranho, mas eu não me conhecia de fato, e talvez ainda não me conheça totalmente, hoje estava pensando nessa busca, nesse desejo de saber quem sou, sempre tive dificuldade de saber do que eu gosto, porque sempre gostei de tudo, então comecei a analisar as coisas, buscar preferencias, estávamos, eu e amigos, conversando sobre bebidas e me perguntaram se prefiro vinho seco ou suave, foi fácil dizer que gosto de vinho seco, experimentei os dois, percebi que gosto dos dois, por isso ao escolher prefiro o seco, por ter melhor qualidade, é sempre melhor escolher por aquilo que pode lhe trazer algum beneficio. Pensei então, qual será o meu filme preferido, logo pensei, Austrália, mas tem tantos outros que eu gosto, mas eu tinha que pensar em um, e foi esse que veio à mente, então percebi que a mudança é inevitável, afinal, conforme vamos vivendo vamos experimentando coisas novas, e por isso não preciso gostar a vida toda da mesma coisa, posso escolher mudar minhas opções. Hoje o filme Austrália significa algo pra mim, antes dele meu preferido foi O amor além da vida, ainda adoro esse filme, mas depois que vi Austrália esse foi pro topo das minhas preferencias, e sei que vou assistir novos filmes e talvez um outro se torne o meu preferido, estou vivendo, e cada novo dia é uma nova experiência. Então volto a pensar no vinho, gosto mais dos vinhos brancos, mas eles combinam com alguns tipos de pratos e com outros não, por isso quando eu quiser tomar um vinho branco numa refeição, e quiser que está seja harmônica em sabor, vou ter que fazer escolhas, escolher por um prato que combine com o vinho. Algumas vezes é difícil fazer escolhas, por que não sabemos bem o que queremos, o que buscamos, ou ainda, o que de fato pode nos trazer algum beneficio, escolhemos sem pensar, o que algumas vezes pode prejudicar a harmonia do que estamos fazendo. 
Agora volto ao filme, Austrália, pego o personagem do Vaqueiro, que tinha sua maneira de viver e de pensar e que não queria abrir mão da sua liberdade, mas afinal não estaria ele apenas fugindo de ser realmente livre, plenamente feliz. Acredito que a liberdade esteja num permitir-se, num abrir-se para o novo, para as novas possibilidades de ser pleno, de deixar de ser um pequeno pedaço para ser o todo, o personagem sofreu muito por não querer mudar, quando finalmente optou pela mudança encontrou um sentido novo para sua vida.
O sentido da vida é viver, é ter preferências, é ter atitude, é sentir-se parte da vida, buscar pelas coisas que possam ser benéficas, que possam trazer prazer, harmonia e acima de tudo que faça sentir parte de um todo. 

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