quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Borboletas


BORBOLETAS

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de
se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
Mario Quintana



Um dia a gente percebe que não adianta correr atrás das borboletas, que o mais importante é ir cuidando do próprio jardim... estava pensando nisso, lembrei do poema do Mario Quintana. Relacionar-se é algo que demanda muita energia, criamos inúmeras expectativas, idealizamos muito, nos cobramos demasiado. No final das contas a maioria de nós acaba por se frustrar, uma lastima, já que os relacionamentos são trocas, onde um pode enriquecer a existência do outro. Mesmo que as pessoas passem por nossas vidas, por um momento curto ou por longo período, devemos aproveitar cada instante, sem claro, se perder nessas trocas, sem precisar do outro, mas dividindo as experiências de vida, compartilhando e acima de tudo respeitando cada ponto de vista, e cada decisão. Não precisar do outro é não depositar no outro um fardo que não é dele, gostar de si mesmo é a melhor maneira para relacionar-se bem.

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