domingo, 3 de março de 2019

Megarromântico

Posso dizer que não é aquele filme nota 10, mas ele consegue prender a atenção, é bem divertido, Rebel Wilson é incrível nesse quesito. 
Roteiro ainda clichê, mas trouxe alguma novidade, focar no ponto "amor próprio" foi bem legal. O empoderamento de Natalie depois de perceber que sua felicidade dependia exclusivamente dela mesmo foi o ponto alto. 
Clichê dizer mas, tudo que acontece na infância nos marca de maneira profunda, e o que nossos pais nos falam tem uma força tremenda. Acionamos essas lembranças todo momento, e agimos de maneira automática, realizando as profecias propostas na nossa tenra idade, buscamos confirma isso o tempo todo. 
Na prática nos auto sabotamos o tempo todo, e enquanto não resignificamos essas lembranças que se tornaram profecias (crenças limitantes) não encontraremos um caminho leve e saudável, encontremos sempre obstáculos e mais obstáculos. 
Interessante também refletir sobre como muitas vezes distorcemos a realidade, também devido aquelas crenças que carregamos, Josh sempre estava olhando para Natalie mas ela tinha certeza absoluta que ele olhava para o linda moça no outdoor, "quem nunca" distorceu uma realidade contra si mesmo. Eu sempre apoio o diálogo, na certeza de que 50% pode ser e 50% pode não ser, então a melhor maneira de saber é perguntando, claro que talvez você possa não ter distorcido, mas ai terá a confirmação. 
Então vamos lá, o filme não é nota 10, mas mostra como podemos descomplicar a vida, primeiro não precisamos ser capacho de ninguém, pegar o lixo do outro, fazer o serviço do outro, enfim, quando nos amamos e sabemos nosso lugar fica mais fácil dizer "não" para os abusados porque estaremos dizendo "sim" para nos mesmos e fundamental: mostrando ao mundo nossa própria luz.

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