quinta-feira, 28 de outubro de 2010

sonhos, dor de amar

Chega de sonhos, 
De devaneios tolos
Chega de esperar
por aquilo que não chega.

Basta de promessa e de saudades
que ferem meu coração
O silêncio invade minha alma,
Nenhuma palavra, nenhuma notícia

Tudo isso fere como lança
queima as entranhas como brasa
A enfermidade me ronda
como abutre à carniça

Me coloco louca, 
insanidade daqueles que amam
solitários, saudosos, sozinhos...

entre as pedras do caminho,
tropeço e caio, 
tenho lama nas mãos, 
tenho lama nos pés
às vezes sinto como se tivesse
lama na alma.

Sempre em meus devaneios
nos sonhos cinzas, 
estou caindo, 
quase morrendo
Sem ar, sem alimento,
sem amor, sem vida.

O mundo hipócrita não sabe
nunca saberá,
nunca poderá saber,
o que realmente é
a dor de amar...

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